Sob o título ‘Obra perdida de Jackson do Pandeiro volta à evidência em lançamentos’, o Uol (Universo Online) mostrou quinta-feira (16) que 2016 tem tudo para dar aos brasileiros de agora mais uma chance de conhecer a vida e aprender a admirar a obra do ‘Rei do Ritmo’. Duas iniciativas destacam-se nesse ressurgimento. “Na música, o box ‘Jackson do Pandeiro – O Rei do Ritmo’, com 12 CDs duplos e três simples, chega às lojas nesta sexta-feira (17). No cinema, ainda neste ano será finalizado o documentário ‘Jackson – Na Batida do Pandeiro’, dirigido por Marcus Vilar e Cacá Teixeira, ainda sem data prevista para estreia”, escreveu Guilherme Bryan, de São Paulo, que assina o texto publicado no portal do Grupo Folha. Confira a seguir o que diz a matéria sobre o a produção do cineasta paraibano.
Marcado pela simplicidade e por muito bom humor, Jackson do Pandeiro merece ser ouvido e ter a história contada em filme, no qual deve chamar a atenção a personalidade dele, marcada pela generosidade com os conterrâneos e pelo aspecto agregador. “Uma unanimidade entre os entrevistados é na sua maneira de criar e, obviamente, na musicalidade nata na maneira como ele cantava, no ritmo e no jeito como ele dividia as canções. As demais curiosidades eu não posso contar para não quebrar o encanto. Elas virão à tona no filme”, garante Marcus Vilar.
Para o cineasta, o registro cinematográfico da vida e da obra de Jackson do Pandeiro é fundamental pelo resgate da história de um artista nordestino que conquistou o país e também para a filmografia paraibana, pela sua tradição em documentários. “Cabe desfraldar essa história num registro claro de uma arte nordestina que se quer universal a todo instante”, completa o diretor, que teve a ideia de fazer o documentário em 1999, quando estabeleceu contato com Fernando Moura, um dos autores da biografia “Jackson do Pandeiro – O Rei do Ritmo”, publicada em 2001 e dividida com Antonio Vicente.
Faour descreve a do músico como “riquíssima” e que “fala de um Brasil autêntico bem distante da pasteurização da música regional brasileira de hoje, cada vez mais brega e americanizada, sem tanta inventividade nas letras e baseada em teclados ou samplers eletrônicos. É revigorante para quem ainda acredita na autêntica música criativa brasileira. Ainda fará escola a muita gente”.
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