A BANDEIRA É NOSSA! por José Mário Espínola

Começou a Semana da Pátria. Enfim, após quatro anos atípicos, voltamos a ter comemorações normais do Dia da Independência do Brasil, 7 de setembro, sem medo e cercadas de alegria espontânea.

Ano passado, a data significou o clímax da ansiedade pública, do medo do golpe contra a democracia no Brasil. Na realidade, isso vinha acontecendo desde o ano de 2019, num crescendo de ameaças. Nesses quatro anos, durante a Semana da Pátria, o então mandatário da nação anunciava o advento de um golpe.

Em 7 de setembro de 2022, ele chegou a roubar a comemoração do Bicentenário da Independência do Brasil. Isso mesmo: ele furtou a nossa bandeira! Uma imensa maldade histórica praticada contra nós, os brasileiros autênticos. Tudo isso para amedrontar a população e incentivar o apoio nacional ao seu intento contra a democracia.

Hoje, sabemos que era um blefe, o se-colar-colou. Mas parece que quase aconteceu. Pois só não se concretizou por resquício de juízo de parte significativa do Comando das Forças Armadas. O suficiente para enxergarem que iam entrar numa enrascada armada pelo inominável. O medo foi maior que a vontade.

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A bandeira é o símbolo-mor da nacionalidade. Hasteada, significa que aquele lugar, aquele país, é território de um povo, pertence a uma nação.

Nos últimos quatro anos, radicais da extrema-direita apossaram-se do Brasil, tomando atitudes irresponsáveis com imenso prejuízo para o país e para o povo brasileiro. Por isso o Brasil teve um retrocesso significativo em sua evolução, em todas as áreas.

A educação, por exemplo, recuou uma década. A saúde, quase isso. O prejuízo social também foi muito forte: as famílias ficaram divididas, muitas vezes de forma irreconciliável. Amizades foram irremediavelmente pulverizadas.
Pouco a pouco estão sendo revelados detalhes de como tudo aconteceu.

Ao longo desse curto período, eles criaram uma cleptocracia: roubaram muita coisa, o que ainda está sendo pouco-a-pouco desvendado e contabilizado. Mas eles roubaram também a nossa bandeira, revelando a sua forte tendência à apropriação do alheio. Especialmente jóias pertencentes ao Governo brasileiro.

Agiram, portanto, como verdadeiros cleptocidas, pois também roubaram corpos e almas de brasileiros, invadindo corações e mentes de boa parte da população, especialmente os mais frágeis de personalidade, que têm a tendência de acreditar em tudo, sem se preocupar em saber se é verdadeiro ou não.

Além disso, roubaram as vidas de milhares de outros, ao negar-lhes vacinas. Também quando adotaram medidas que resultaram em mortes, como a distribuição de armas para a população. Essas armas viriam reforçar os arsenais do crime.

Eles também liberaram a Amazônia para grileiros e garimpeiros, deixando o crime correr solto, tirando a vida de indígenas e da população ribeirinha. Esses foram mortos pela fome e a falta de medicamentos, propositadamente causadas pelo governo federal e seus cúmplices regionais.

Graças à resistência heróica de muitos brasileiros, contudo, o país foi resgatado, com tudo o que foi possível salvar. O pendão, a nossa bandeira, retornou para a nação. Não pertence mais a um pequeno grupo.

A bandeira é nossa, é do povo brasileiro. Vamos comemorar, minha gente!

É BOM ESCLARECER
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Uma resposta para A BANDEIRA É NOSSA! por José Mário Espínola

  1. Fatima Duques escreveu:

    Muito bom texto, um resumo civilizado da desconstrução que o país viveu e o rumo ã barbárie que tomou. Mas já estamos no início da necessária correção de rota.