Por renovação de contrato, professor substituto da UEPB volta a dar aula na greve

O reitor Rangel Júnior (à direita) recebeu pela manhã comissão dos substitutos (Foto: Ascom/UEPB)

Pela renovação de seus contratos, 128 professores substitutos da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) comprometem-se a voltar à sala de aula no dia 3 de julho próximo e assim garantir a conclusão do segundo semestre letivo de 2016, interrompido pela greve dos docentes efetivos da instituição.

A informação foi divulgada pela própria UEPB através de nota distribuída no final da tarde desta quarta-feira (21) sobre audiência que o reitor Rangel Júnior concedeu pela manhã a um grupo representativo dos substitutos. A reunião foi realizada no Gabinete da Reitoria, no Campus de Bodocongó, em Campina Grande.

O grupo entregou ao reitor documento assinado pelos 128 professores substitutos vinculados aos diversos campi da UEPB. Por escrito, eles manifestam a intenção de imediato retorno à sala de aula. Para tanto, a administração universitária terá que providenciar a renovação dos contratos, com validade até 31 de dezembro deste ano.

O documento, segundo o professor Bruno Gaudêncio, membro da Comissão, resultou de recente assembleia dos substitutos, a partir da qual uma comissão foi aos campi coletar as assinaturas dos colegas que querem retomar suas atividades.

“A proposta da comissão é que a Reitoria renove os contratos dos professores substitutos e posteriormente faça uma consulta aos departamentos para saber qual a demanda de cada setor e, assim, dentro das condições orçamentárias, efetivar um novo contrato até 31 de dezembro para garantir o período letivo 2017/1”, detalha a nota da UEPB.

Bruno adiantou que nesta quinta-feira (22) cada substituto comunicará formalmente à Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progep) sua decisão individual de retornar à sala de aula. Em seguida, ocorrerá a reapresentação aos departamentos acadêmicos, aos quais caberá solicitar à Administração Central da UEPB a renovação de contrato.

O reitor Rangel Júnior disse aos professores que se empenhará na resolução do impasse, “mas tendo o cuidado de preservar o aspecto da legalidade, da institucionalidade da UEPB e, consequentemente, preservando em todos os sentidos e com transparência a lisura de todos os processos, para que a Instituição não seja prejudicada em nenhuma circunstância”.

“Ao fazer menção à greve dos professores, o reitor ressaltou que considera legítimo o movimento, visto que a categoria está sem reajuste há três anos, mas entende que a negociação deveria ocorrer atendendo ao pedido do governador para retorno às atividades”, ressalta o comunicado da Universidade.

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