UMA BELA HOMENAGEM, por José Mário Espínola

Elizabeth com Júlio Aurélio e os filhos Francisco e Fred (foto copiada de Kubi Pinheiro/MaisPB)

Dias atrás, estávamos assistindo à missa de sétimo dia por nossa prima Elizabeth Nóbrega, esposa do também primo Júlio Aurélio Coutinho.

Durante a cerimônia, foi exaltada a figura daquela que foi uma mulher notável, esposa exemplar, esteio da sua família, e digna de todas as homenagens que lhe possam ser prestadas.

Ao final, ouvimos os testemunhos emocionados de uma neta e um seu neto, que com palavras embargadas traçaram o perfil da maravilhosa avó que tiveram.

Mas, durante a missa, uma frase me chamou a atenção. Disse o sacerdote: “Que importam as cinzas, se a chama foi alta e bela?”.

Fiquei a pensar na verdade contida em tanta sabedoria. Cinzas são restos de uma fogueira. Não se costuma cultivar restos, senão quando têm um grande significado para quem ficou, remetam a boas lembranças ou justifiquem homenagear quem se foi.

A frase é muito feliz quando aplicada a Elizabeth Nóbrega Coutinho. Pois ela foi grande em vida, deu todo o apoio familiar e moral a Júlio Aurélio em todos os momentos de sua vida, tornando possível que ele viesse a ser um sucesso profissional, no início como o grande mestre que foi até tornar-se um sábio magistrado, destacando-se entre os seus pares desembargadores.

Foi também uma mãe exemplar, orientando seu filhos para que fossem bem sucedidos na vida, tanto familiar como profissional. Ela sempre tinha uma palavra sábia e confortadora para todos, por piores que fossem as adversidades.

Nós, seus parentes, amigos e inúmeros admiradores, também tivemos a nossa perda. Pois perdemos uma boa e sincera amiga, que também era uma grande anfitriã, na sua casa na Praia de Camboinha ou na fazenda em Santa Luzia, quando frequentávamos o São João na casa da Tia Diva.

Júlio Aurélio é quem irá mais sentir a falta de sua amada. Ele continuará, porém, a receber de perto todo o apoio de seus filhos Francisco, Fred e Eduardo, o que ajudará a minimizar a ausência dela.

A Beta, a nossa homenagem.

NESTE DIA TÃO FELIZ… por José Mário Espínola

Ilma e José Mário Espínola (acervo pessoal do autor)

Não é uma data feliz para muitas mulheres que sofrem justamente por serem Mulheres.

Mas elas aos poucos vêm crescendo e se impondo como fator imprescindível ao desenvolvimento do Homem.

Continuam injustiçadas. E muito! E maltratadas mundo afora, em algumas sociedades mais que outras.

Acreditam os religiosos que o homem é a imagem e semelhança de Deus, que o fez a partir do barro. Tenho cá muitas dúvidas. Mas tenho a minha certeza: se foi assim, a mulher foi feita a partir de uma liga formada de titânio e uma porcelana muito fina.

Elas são em todos os sentidos melhores e dotadas de uma fragilidade enganosa, pois são muito mais fortes que o homem, exceto pela força física. E olhe lá! Já vêm desafiando muitos homens, e vencendo! Se perdem na força física, ganham na força moral, no caráter, na capacidade para suportar o pesado, sem desistir.

Tenho a felicidade de ter uma delas comigo ao longo de cinco décadas. Numa bela combinação conseguimos formar uma dupla vencedora. Muito do que sou devo a ela, minha referência inabalável para possibilitar que eu desenvolvesse as minhas habilidades natas. A ela, portanto, agradeço eternamente.

Gostaria de ter proferido estas palavras quando do seu recente aniversário, data tão significativa para todos nós que a amamos. Eu não estava, porém, sentindo-me psicologicamente forte para isso, a homenagem não sairia à altura do mérito de Ilma.

Em seu nome, na sua figura, presto a minha homenagem a todas as mulheres do Mundo!

FELIZ DIA MUNDIAL DAS MULHERES!

Gonzaga recebe hoje homenagem na Academia Paraibana de Letras

Gonzaga Rodrigues (Foto: Antônio David)

O jornalista e escritor Gonzaga Rodrigues é o grande homenageado de hoje (14) da Confraria Sol das Letras, que realiza às 17h30 desta quinta-feira o seu 52º Pôr do Sol Literário na Academia Paraibana de Letras, em João Pessoa.

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Achamos ele. Infelizmente!

Da esquerda para a direita, Adeildo Vieira, Carlos Aranha, Geo Moura, Gustavo Magno, Belchior, Tasso Sorrentino e Fernando Moura (Foto: Arquivo Pessoal/Fernando Moura)

• Por Fernando Moura

Há 15 anos, o último encontro. No casarão da Textoarte, na Praça Antenor Navarro, centro histórico de João Pessoa.

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Jota Júnior, um comunicador de carisma inquestionável

(Foto: TV Arapuan)

• Por Valéria Sinésio

Faz tempo, mas eu lembro como se fosse hoje. Eu, ainda adolescente, na casa dos meus pais, liguei o rádio de manhã cedo e, entre as estações, uma voz me cativou. Assim, de imediato. Sem esforço. Era Jota Júnior. A partir daquele dia, liguei o rádio por anos seguidos, sempre no mesmo horário, para ouvir o que aquele comunicador de um carisma inquestionável falava.

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Jornalista conta na Folha trajetória de Cristovam Tadeu

Cristovam Tadeu Carneiro Vieira (1962-2017) – Foto: arquivo pessoal

“Apesar da irreverência, era conhecido por ser organizado e acordar todos os dias às 4h. Tinha como hobby colecionar objetos que iam de discos e quadros a fotos e garrafas, e acompanhava rodas de choro pela cidade”.

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Dom Marcelo retorna a João Pessoa, na paz e tranquilidade

Dom Marcelo: 1º de maio de 1928/25 de março de 2017 (Foto: Rede Esperança)

Hoje o vejo com a face serena repousando ainda na Sé de Olinda, com as vestes episcopais e uma cruz de madeira no peito. Antes de seguir para Guarabira e depois João Pessoa, descansa um pouco, perto do Dom, de Lamartine e de Pe. Henrique. A cabeça voltada para o altar e os pés para a porta da catedral, como se velam os bispos e os padres. Aqui bem perto do Seminário e do Mosteiro de São Bento.

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Ulisses Guimarães, Cidadão Pessoense, por Francisco Barreto

Ulysses Guimarães, ao lado de Humberto Lucena (Foto: Arquivo/super.abril.com.br)

Ulysses Guimarães, ao lado de Humberto Lucena (Foto: Arquivo/super.abril.com.br)

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