A ganância desmedida de quem já tem muito ou tudo

  • Por Rubens Nóbrega

Além do semanão de R$ 500 mil para a dupla Temer-Loures, o que daria R$ 480 milhões em propina vintenária, outra coisa que muito me impressionou nessa história foi a prisão de um Procurador da República acusado de ser espião da Friboi na investigação do próprio Ministério Público Federal (MPF) sobre esquema de corrupção financiado pelos irmãos Joesley e Wesley Batista.

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Jornal mostra os flagrantes de corrupção envolvendo Temer e Aécio

Aécio e Temer (Foto: (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Fotografias e textos publicados pelo jornal O Globo na tarde de hoje (18), em matéria assinada pelos jornalistas Lauro Jardim e Guilherme Amado, mostram “as cenas que provam a entrega de propina aos indicados de Temer e Aécio”.

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A delação premiada e o Direito Talmúdico, por Samy Pinto

(Ilustração: Ambiente Legal)

Uma prática da justiça tem se tornado um assunto habitual entre os brasileiros e tomou conta dos noticiários: a delação premiada. A expressão jurídica, que pode ser entendida como “uma troca de favores”, encontrou espaço no centro do debate político do país.

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Eduardo Cunha: “Eu quero falar, eu vou falar”

(Ilustração: Tribuna da Internet)

(Ilustração: Tribuna da Internet)

Preso em uma cela individual de 12 metros quadrados na carceragem da Polícia Federal em Curitiba (PR), o ex-deputado cassado Eduardo Cunha disse ontem (20) a seus advogados que está disposto a prestar informações para colaborar com as investigações da Operação Lava Jato.

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Cunha sondou PGR para fazer delação, revela jornal

Janot e Cunha em solenidade no STF (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Janot e Cunha em solenidade no STF (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

O jornal Valor Econômico divulgou nesta quinta-feira (8) que diante de uma cassação iminente e o temor de ser preso o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) já teria consultado a Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a possibilidade de fechar um acordo de delação premiada na Operação Lava-Jato.

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Cássio não foi citado por Machado, esclarece assessoria do senador

Através de nota encaminhada pelo jornalista Joilton Costa, a Assessoria de Imprensa do senador Cássio Cunha Lima esclareceu na tarde desta sexta-feira (17) que em nenhum momento da delação premiada de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, aparece o nome do atual líder do PSDB no Senado. Na verdade, juntamente com o senador Aécio Neves, o parlamentar apenas assina nota do seu partido rebatendo as acusações do delator. O esclarecimento, reproduzido a seguir, desmente nota publicada no Correio Braziliense compartilhada pelo Blog do Rubão nesta data.

  • Prezado Rubens, no seu prestigioso blog foi publicada a postagem “Citados, Cássio e Aécio divulgam nota contra Machado”, compartilhando notícia publicada no site do jornal Correio Braziliense desta quinta, 17.
    Devo registrar que em nenhum momento o nome do senador Cássio Cunha Lima foi citado pelo ex-presidente da Transpetro no seu acordo de delação premiada. Peço, portanto, que o texto seja esclarecido, tendo em vista a credibilidade que têm o seu blog e as suas opiniões.
    Mesmo procedimento já foi adotado junto ao jornal Correio Braziliense para que a devida correção seja promovida.

Machado cita propinas a Sarney Filho e ao PSDB

“A comparação entre as informações prestadas pela Camargo Corrêa aos procuradores da Lava Jato e a delação premiada de Sérgio Machado, ex-diretor da Transpetro, sugere que a empreiteira omitiu dois pagamentos de suborno”, diz a Folha de S. Paulo em matéria publicada na madrugada desta sexta-feira (17). Machado garante ter pago uma propina de R$ 400 mil a José Sarney Filho, em 2010, e o equivalente hoje a R$ 1,5 milhão para a campanha do PSDB em 1998. “A Camargo Corrêa sempre foi um grande doador das campanhas tucanas”, revelou Machado aos investigadores da Lava Jato.

Sarney Filho, ministro do Meio Ambiente do presidente interino Michel Temer, nega ter recebido recursos ilegais do ex-aliado de seu pai e chamou Machado de “picareta”. Em nota, o PSDB lembra que o delator – senador e líder do partido no governo Fernando Henrique Cardoso – jamais ocupou cargos executivos na gestão tucana, o que o impossibilitaria de negociar vantagens. Segundo a nota, os crimes cometidos por Machado ocorreram na gestão do PT.

Para ler a matéria completa da Folha, clique aqui.

Deu na Folha: peemedebistas confirmam detalhes da delação de Machado

Sob o título ‘Partilha ingrata’, a nota de abertura da coluna Painel da Folha de São Paulo de hoje diz que  “ao menos um ponto da delação de Sérgio Machado é confirmado por pessoas que viveram os bastidores do PMDB em 2014”. Refere-se ao fato de Michel Temer ter reassumido naquele ano o comando do partido “para arbitrar a distribuição de R$ 40 milhões encaminhados pelo PT, depois de caciques da Câmara reclamarem que só senadores eram beneficiados”. Acrescenta que Temer voltou a presidir o seu partido em julho de 2014, quando a Câmara era presidida por Henrique Alves e a liderança do PMDB na Casa estava entregue a Eduardo Cunha.