NOSSA HISTÓRIA, por Babyne Gouvêa

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Jardim do Amor, quadro de Peter Paul Rubens (1633)

Esperei, esperei muito tempo para entender o que é o amor pleno. Muito diferente de simples namoros, às vezes, até de casamentos.

Tudo começou com uma amizade de trabalho. Trabalharam muito tempo juntos, dividindo e acrescentando tarefas que lhes cabiam. A confiança mútua nas ações desenvolvidas crescia a passos largos. E assim foi durante um bom período.

A satisfação em laborar conjuntamente era recíproca. A sensação era que tudo fluía a contento. Dava prazer em verificar o resultado do que era feito. Refletia correção, pelo menos aos seus olhos.

Outros colegas eram adicionados às ações, mas a segurança estava mesmo no que era compartilhado pelos dois. A confiança era tanta que dificilmente havia revisão daquilo que um dos dois realizava.

O tempo passava, vinham férias, a vida pessoal de ambos prosseguia e, chegou um momento, que os dois começaram a perceber a falta um do outro. Era apenas sentido, e não verbalizado. Os olhos brilhavam quando se viam. Insistiam, intimamente, em não misturar trabalho com afeto. As coisas deveriam seguir separadas, seguindo a suposta sensatez.

O início do ano letivo era aguardado ansiosamente. E interrogações começaram a brotar, estranhamente. Por que o contentamento diário estava condicionado ao trabalho? Especificamente, às tarefas executadas pelos dois?

Os interesses de ambos estavam sintonizados? A resposta se dava à medida que descobriam pontos comuns. E eram muitos. Intercalavam, em pausas laborais, assuntos vários.

Descobriram as diferenças, também. Tudo contornável; nada de extremos que impossibilitassem um denominador comum. Para surpresa deles as discordâncias eram refletidas e aceitas, sem comprometer a tolerância.

Respeito sempre existiu na dileção. O sentimento de proximidade e compatibilidade sinalizou o reconhecimento de caráter e expectativa entre os parceiros, ao longo do tempo.

E assim, foi descoberto o sentimento de amor pleno no casal, que há anos vive esta bela história.

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