Quem esteve quarta-feira (27) no lançamento do projeto ‘Um grito por elas’ na UFPB, Campus de João Pessoa, assistiu também a um protesto de estudantes contra a burocracia que dificulta o acesso ao Restaurante Universitário, onde estariam faltando comensais e sobrando comida que, denunciaram, é jogada no lixo.
A manifestação dos alunos começou imediatamente após o pronunciamento da vice-reitora recém eleita Bernardina Freire, que representou a reitora Margareth Diniz no evento, realizado no Cine Aruanda. Tão logo a dirigente universitária largou o microfone, os alunos tomaram conta do ambiente gritando ‘Fora Margareth’ e exibindo cartazes onde repudiavam a terceirização e pediam a ampliação do RU.
“É um absurdo o que estão fazendo. Enquanto muitos de nós, alunos, passamos fome, o RU joga fora a comida que sobra. Não podemos falar em avanços diante de uma situação dessa”, criticou uma aluna, que foi convidada pela mesa dos trabalhos a falar ao microfone disponibilizado pela organização da solenidade.
Alunos afirmaram ainda que enquanto uns precisam apresentar atestado de pobreza, outros, com razoável situação financeira, estariam cadastrados e tendo direito às refeições. Um dos manifestantes afirmou que a informação sobre desperdício e descarte das sobras lhe foi passada por funcionário do próprio RU.
O blog entrou em contato com a Assessoria de Imprensa da UFPB, que indicou o pró-reitor Thompson Oliveira, de Assistência e Promoção Estudantil (Prape), para prestar os esclarecimentos. Por telefone, ele disse que desconhecia as reclamações dos estudantes e ficou de enviar um posicionamento por e-mail, o que não aconteceu até 17h deste sábado (30).
(por Valéria Sinésio)
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