O MELHOR SÃO JOÃO DE NOSSAS VIDAS, por Guiany Campos Coutinho

(Foto: Reprodução)

Encerrado o “Melhor São João de Nossas Vidas” em Bananeiras, como nativa da cidade sinto-me no dever de tecer alguns comentários.

A cidade ficou linda! O bom gosto do artista que conduziu a decoração é louvável. A praça, então, ficou bela. Parabéns!

Em anos anteriores, um dos maiores problemas foi a questão da mobilidade urbana. Em dias de grandes atrações o trânsito não fluía, chegando um dia a travar. Em 2022, problema sanado.

Sanado com uma excelente organização do sistema de mobilidade. A maior reclamação que ouvi nesse quesito foi sobre valores cobrados de estacionamento e de transporte local.

As atrações, embora muito aplaudidas pelos jovens, fugiram demais da tradição junina. É dever nosso e do poder público preservar nossa história, nossa tradição e nossa lei.

Lei Municipal sim! Nem sertanejo nem eletrônica, nem religiosa nem gospel nem o axé condizem com o nosso Melhor São João Pé de Serra do Mundo. Foi assim que o nossa maior festa ficou conhecida.

É notório que o clima de Bananeiras nessa época do ano é chuvoso e muito úmido e mesmo assim os organizadores da festa não se preocuparam em oferecer um espaço abrigado da chuva. A estrutura do estádio O Bezerrão não recebeu com dignidade os que ali buscaram a diversão.

Fora os “Camarotes Arretados”, que tinha uma estrutura seca e cara, o resto ficava na chuva e na lama. Muita lama subindo no assoalho. Tive a visão de uma pocilga ao ver tanta gente – com suas roupas arrumadas – toda enlameada.

O São João de Bananeiras não foi uma festa para todos porque era tudo muito caro. Bebida, comida… Não se tinha opção. Nem pra levar o seu kit, como em festas anteriores.

Observei muita gente saindo da festa pra abastecer o seu copo. O terraço da casa de minha mãe foi abrigo para cooler de amigos e parentes.

Espero mesmo que o Melhor São João de Nossas Vidas ainda venha a acontecer na nossa Bananeiras. Que sejam corrigidos os erros cometidos em 2022 para que seja uma festa bonita e organizada.

Que tenha boas atrações com os bons artistas nordestinos. Que seja num espaço digno para todos e acessível para nativos e turistas, pobres e ricos. Que seja realmente um São João inesquecível!

  • Reproduzido do blog Poemas & Ideias

NEM TÃO LARGO ASSIM

Foto copiada de Rota Principal

Sobre a Prefeitura da Capital mexer no Largo de Tambaú, tenho uma boa notícia, uma má e outra mais ou menos.

A boa: a obra não será desmanchada, como temia. A má: carros voltarão a trafegar por onde apenas gente deveria andar.

A mais ou menos: carro no trecho reaberto só a 30 km/h e tão somente das 8 às 16h de segunda a sábado, no sentido praia.

Bom mesmo seria manter o espaço exclusivo das pessoas, mas a mudança é defendida por argumentos aceitáveis.

Argumentos expostos na manhã de hoje (2) por George Morais, superintendente de Mobilidade Urbana do município.

O QUE DIZ

1. Antes de abrir o Largo aos veículos, Prefeitura fará melhorias em calçadas, estacionamentos e ruas do entorno (Antônio Lira, Índio Arabutan e José Augusto Trindade);

2. Abertura exclusiva para veículos de pequeno porte em horário no qual o Largo é notoriamente subutilizado;

3. O investimento realizado será respeitado e aproveitado, sem quebra ou desmanche do material empregado, inclusive do piso atual;

4. O projeto original previa a circulação de veículos e foi concebido para suportar o tráfego de veículos leves.

NO MAIS…

George Morais informa ainda que as mudanças têm o apoio dos comerciantes locais e de quem trabalha com turismo.

Bem, trata-se de readequação prevista, ventilada e cantada desde a reassunção cicerista na Prefeitura de João Pessoa.

Sob a lógica da nova ordem, desafortunadamente não há como a mobilidade humana prevalecer sobre a urbana.

Uma mobilidade que vai estreitar o Largo por ser  – em essência e na prática – prevalentemente automotiva.

UEPB disponibiliza cadeira de roda motorizada para quem tem limitação física

Professora Marta Lúcia na cadeira motorizada (Foto: Codecom/UEPB)

A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) divulgou hoje (2) a recente aquisição de 10 cadeiras de rodas motorizadas para uso de professores, funcionários, estudantes e visitantes que necessitarem do equipamento no Campus de Campina Grande.

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Dnit já iniciou estudos para o arco metropolitano de João Pessoa, revela engenheiro

Sem alternativas de escoamento, acidentes como esse travam BR por quilômetros e horas (Foto: G1)

O engenheiro civil José Francisco Nóbrega, membro da Academia Paraibana de Engenharia (Apenge), revelou hoje (22) que o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) já iniciou os estudos para elaborar o projeto do Arco Metropolitano da Grande João Pessoa.

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Fórum de Mangabeira: um monumento à inacessibilidade

Advogado mostra como o Fórum de Mangabeira não atende às necessidades dos especiais e preferenciais (Foto: Arquivo/TJPB)

Professor mostra como o Fórum não atende às necessidades dos preferenciais (Foto: Arquivo/TJPB)

Professor aposentado pela UFPB e advogado vez em quando, como se define, o também jornalista Arael Costa descreve adiante como vê o Fórum de Mangabeira, em João Pessoa: um monumento à inacessibilidade física de pessoas com mobilidade reduzida. Idosos e portadores de deficiência em geral. Mas, para além da eventual ou proverbial inacessibilidade à justiça por quem mais precisa, aquele complexo do Poder Judicial Estadual seria também um monumento à insensibilidade diante das necessidades especiais dos que têm assegurado por lei o direito a um atendimento prioritário, diferenciado e inclusivo. Ainda assim, mesmo sendo um Fórum da Justiça

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