APL cobra providências em defesa do magistério na UFPB

Ângela Bezerra de Castro, presidente da Academia Paraibana de Letras (APL)

Durante reunião virtual na quinta-feira passada (25 de fevereiro), em João Pessoa, a defesa de uma dissertação de mestrado na UFPB foi bruscamente interrompida por insultos e ameaças de hackers.

A invasão e as palavras de ódio afetaram uma atividade acadêmica, então coordenada pela Professora Glória Rabay, que consistia na apresentação de projeto da mestranda Camila Bezerra sobre rotina de trabalho de mulheres jornalistas na Paraíba.

O fato causou a mais veemente indignação de expressivos segmentos da comunidade universitária e de expoentes da sociedade civil, a exemplo da escritora Ângela Bezerra de Castro (foto), presidente da Academia Paraibana de Letras (APL).

Também Professora Doutora aposentada da UFPB, Ângela divulgou ontem (2) nota da entidade que vai além da solidariedade às pessoas agredidas e não se limite ao mero repúdio. Cobra providências urgentes e enérgicas da administração da Universidade “para que fatos de tamanha gravidade não voltem a acontecer no ambiente universitário”.

A NOTA DA APL

A Academia Paraibana de Letras, perplexa, ao tomar conhecimento da absurda agressão sofrida pela professora Dra. Glória Rabay, da UFPB, no sagrado espaço da sala de aula, ainda que virtual, presta solidariedade à ilustre mestra e a seus alunos, considerando que uma selvageria dessa natureza atinge toda a sociedade.

A UFPB precisa assumir a defesa da dignidade do magistério, garantindo que a profissão possa ser exercida com liberdade de expressão e com segurança. Como instituição, dispõe de competente estrutura jurídica, que deve ser acionada, para que fatos de tamanha gravidade não voltem a acontecer no ambiente universitário.

É preciso evitar, a todo custo, que a impunidade se torne um incentivo ao crime.

  • Ângela Bezerra de Castro
  • Presidente da Academia Paraibana de Letras

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