Foi parar no STF furto de R$ 75 em supermercado da Paraíba

Ministro aplica Princípio da Bagatela ao caso e manda trancar inquérito contra desempregado que furtou alimentos para matar a fome de filhos menores. É o segundo processo do tipo, este ano, no Estado. Em janeiro, uma mulher também  foi presa por furtar pedaço de queijo que custava R$ 14

Devido à atipicidade da conduta, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, determinou o trancamento de um inquérito policial que investigava um furto de R$ 75 em alimentos de um supermercado.

O homem foi preso em flagrante, e em seguida a 3ª Vara Criminal da Comarca de João Pessoa concedeu liberdade provisória. A defesa impetrou Habeas Corpus no Tribunal de Justiça da Paraíba, que foi indeferido liminarmente. Em seguida, houve impetração de HC no Superior Tribunal de Justiça, também negado.

Ao STF, os advogados José Luiz de Queiroz Neto, Caius Marcellus de Lima Lacerda e José Alexandre Nunes Neto apontaram que o próprio paciente confessou o crime e afirmou tê-lo praticado para suprir as necessidades dos seus filhos menores, que passavam fome em casa. Também lembraram que o homem é primário, que ele chegou a pagar por alguns produtos e que os objetos foram restituídos ao supermercado.

O ministro relator considerou que estariam preenchidas todas as condições para o reconhecimento da insignificância material: a ofensividade mínima da conduta do agente, a ausência de periculosidade social da ação e o grau altamente reduzido de reprovabilidade do comportamento.

“A vítima não experimentou nenhum tipo de desfalque patrimonial, sendo certo que tampouco houve qualquer ato de violência física ou moral por parte do acusado (que prontamente confessou a prática delitiva)”, pontuou.

Barroso negou seguimento ao HC por inadequação da via eleita, por ser substitutivo de agravo regimental, mas concedeu a ordem de ofício pelo trancamento do inquérito. Recentemente, o ministro Edson Fachin tomou decisão parecida para trancar outro inquérito, contra uma mulher que teria furtado um pedaço de queijo de R$ 14.

Funcionário do IPM tentou destruir provas, revela delegado

Delegado Allan Terruel, do GOE (Foto: G1)

O delegado Allan Terruel, do Grupo de Operações Especiais (GOE), da Polícia Civil, revelou hoje (14) à rádio CBN João Pessoa que um servidor tentou invadir remotamente o sistema de computação do Instituto de Previdência do Município (IPM) para destruir provas que incriminam pessoas presas pela Operação Parcela Débito.

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Polícia já investiga morte de mulher encontrada morta na calçada

Delegada Roberta Neiva (Foto: G1)

A Secretaria Estadual da Segurança Pública e Defesa Social (Seds) anunciou no final da manhã desta quinta-feira (27) a abertura de investigação sobre o caso da mulher encontrada morta ontem numa calçada próxima do Trauminha de Mangabeira, hospital de João Pessoa.

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E agora, Cássio?

Cássio Cunha Lima (Foto: Senado)

• Por Flávio Lúcio Vieira

Cássio Cunha Lima foi acusado, denunciado e agora será investigado de ter recebido R$ 800 mil reais da Odebrecht e de ter declarado ao TSE “apenas” R$ 200 mil em sua prestação de contas eleitoral. Uma “sobra” de R$ 600.000,00.

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Saiu na lista, caiu em desgraça. Cássio prova do ‘veneno’ espalhado pela Lava Jato

Cássio declarou R$ 200 mil. Delator diz que entregou R$ 800 mil (Foto: Pragmatismo Político)

Adversários em geral e ricardistas em particular festejam desde ontem (11) a inclusão do nome do senador Cássio Cunha Lima (PSDB) entre os parlamentares que serão alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por ter recebido dinheiro de empresa investigada na Operação Lava Jato.

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Leia relatório da PF que desmonta delação contra Lindbergh Farias

Youssef e todos os outros delatores da Lava Jato desmentiram Paulo Roberto Costa

Youssef disse que jamais esteve com Lindbergh para entregar dinheiro “de” Paulo Roberto  (Fotos: O Globo)

Considerado o principal ou no mínimo um dos maiores delatores da Operação Lava Jato, o ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa não teve confirmada pela Polícia Federal qualquer de suas tentativas de incriminar o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) no esquema de propinas do chamado Petrolão.

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PF pede arquivamento do inquérito contra Lindbergh na Lava Jato

O paraibano Lindbergh Farias, senador pelo PT-RJ (Foto: Valter Campanato | Agência Brasil)

O paraibano Lindbergh Farias, senador do PT-RJ (Foto: Valter Campanato | Agência Brasil)

“A Polícia Federal sugeriu o arquivamento do inquérito contra Lindbergh Farias (foto) na Lava-Jato. O relatório, do delegado Luiz Gustavo de Souza Carvalho, conclui que não há indícios mínimos para prosseguir com a investigação ou pedir o indiciamento do petista”, informa na manhã desta terça-feira (8) o blog de Lauro Jardim, de O Globo.

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