A clínica de exames de imagem estava repleta de pacientes aguardando serem atendidos. Todos com senhas em mãos, cada qual manifestando gestos de ansiedade – do banheiro ao bebedouro, da circulação aos assentos.
Um senhor de certa idade tomava água para encher a bexiga a fim de fazer um exame de próstata. Vez ou outra passava uma das atendentes e perguntava como estava se sentindo, se estava com vontade de esvaziar aquele órgão.
Para inflar o seu sistema urinário mais rapidamente o senhorzinho resolveu ficar na vertical e caminhar no entorno da clínica, deixando a sua esposa sentada lhe esperando com uma cadeira vazia ao seu lado.
O lugar passou a ser ocupado por um outro senhor com a mesma estatura e idade. Era grande a semelhança física entre os dois homens: o que saiu para caminhar e o outro que sentou em seu lugar.
A responsável em conduzir os clientes para os respectivos exames, parou diante do recém acomodado, e sem perceber que estava encarando uma outra pessoa, indagou-lhe sobre a ingestão de água.
Ele lhe respondeu afirmativamente e agradeceu a atenção. Atribuiu a pergunta a um gesto cortês da clínica. Não imaginava ter sido confundido com outro indivíduo.
Enquanto isso, o que estava andando na tentativa de ficar apto para se submeter ao exame de próstata, quis se acomodar no seu espaço original, mas se viu impedido. O local já estava ocupado pelo pretendente ao exame da cervical.
A mocinha se dirigiu mais uma vez a esse último lhe oferecendo água. Ele agradeceu e fez questão de dizer que era jornalista e que faria uma referência nos seus escritos ao gentil atendimento prestado por aquela clínica. Nunca tinha sido tão bem recebido num ambiente médico.
Na terceira vez que lhe abordaram sobre a produção de sua urina ele respondeu estar tudo sob controle, e passou a achar exagerado o questionamento. Mas se manteve sereno aguardando ser convocado.
A próxima indagação se a bexiga estava totalmente cheia, já provocando desconforto, o sujeito esqueceu que era jornalista, deixou o comportamento educado de lado, e partiu para a ignorância.
“Vem cá, senhorita, vou fazer um exame disso aqui ó – apontando o pescoço -, pra que tanta preocupação com as minhas partes baixas?”Sem baixar a voz questionou a relação da coluna cervical com o aparelho urinário.
A moça, um tanto desajeitada, pediu desculpas, saiu de mansinho com vergonha dos outros presentes na sala de espera, e repetiu baixinho: “Pra que tantos gritos? Afinal, foi só uma perguntinha”.
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