A capital da Paraíba terá dentro de um ano, no máximo, um Big Brother pra chamar de seu. Trata-se, na verdade, de moderno sistema de monitoramento que vai funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana, a partir de abril do ano que vem.
Até lá, serão instaladas mais de 700 câmeras em pontos estratégicos para ‘vigiar’ ruas, avenidas e áreas críticas de João Pessoa, de onde transmitirão imagens em tempo real para o Centro de Cooperação da Cidade, o ‘cérebro’ desse ‘Grande Irmão’ municipal que começa a ser construído em abril próximo.
A construção, já licitada, com empresa contratada e tudo o mais, representa investimento superior a R$ 11 milhões em um edifício planejado para dominar 1.800 metros quadrados do terreno da sede administrativa da Prefeitura de João Pessoa, no bairro de Água Fria.
O Centro de Cooperação da Cidade integrará e poderá acionar toda e qualquer secretaria ou autarquia do município para resolver problemas da população. De acidente a congestionamento no trânsito, de queda de barreira a inundação, de chamar Samu ou Zoonose… Tá valendo!
Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal, entre outros serviços estaduais e federais, também poderão ser chamados para atender às demandas do Centro de Cooperação, que é parte do Programa João Pessoa Sustentável, largo e multifacetado projeto de melhoria da infraestrutura urbana.
O programa está orçado em mais de um bilhão de reais, com metade dessa dinheirama assegurada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A outra metade virá de recursos próprios do município. Tudo nos conformes acertados com a instituição internacional pela gestão passada da PMJP.
Mas execução ficou, claro, a cargo do governo empossado em janeiro deste ano. Que vai ter quatro anos para dar conta de todas as metas e prioridades combinadas com o BID, que abarcam desde intervenções em comunidades vulneráveis à transformação do antigo Lixão do Róger em parque de lazer e esportes.
Depois conto mais.