A Diretoria do Clube dos Oficiais da Polícia Militar tentará ser recebida segunda-feira (13) no Palácio da Redenção, em João Pessoa, para entregar pessoalmente ao governador Ricardo Coutinho um pedido de reajuste de 45,62 por cento nos vencimentos de toda a corporação.
O percentual e a decisão de procurar um diálogo com o governo foram adotados na tarde desta sexta-feira (10) em assembleia realizada na sede do Clube dos Oficiais em Campina Grande. “Se não formos recebidos, protocolizaremos documento com nossas reivindicações”, adiantou o Coronel Francisco, presidente da entidade.
Ele disse que cópias do documento serão entregues também aos comandantes da PM e do Corpo de Bombeiros, além do secretário Cláudio Lima, da Segurança Pública do Estado. “Os 45,62% representam a soma de perdas acumuladas de todos os membros da PM nos últimos seis anos”, explicou.
Apoio às mulheres
A assembleia de hoje em Campina Grande decidiu ainda apoiar qualquer manifestação dos familiares de policiais militares. Para tanto, o Clube dos Oficiais vai aguardar a deliberação das reuniões que serão realizadas a partir da próxima semana pela Associação das Mulheres e Mães dos Policiais e Bombeiros Militares da Paraíba (Assemp).
Segundo Zoraide Gouveia, presidente da Assemp, a mobilização dos familiares de PMs, que começou por Campina Grande, estender-se-á na próxima semana a João Pessoa e na sequência, chegará até Patos. “Somente após essas reuniões e depois que o governo se pronunciar sobre as reivindicações é que decidiremos o que fazer em favor da causa de todos nós que é uma remuneração digna para os nossos maridos e filhos”, afirmou.
Mais uma vez, ela não descartou repetir na Paraíba o movimento do Espírito Santo, onde mulheres de PMs bloquearam a saída de homens e viaturas dos quartéis tanto em Vitória, a capital, como nas principais cidades do interior do Estado.
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8 Respostas para Perdas acumuladas: PMs decidem pedir reajuste de 45,62% ao governador
Já é tempo do governo se conscientizar que essas míseras gratificações temporárias pagas aos militares, é um verdadeiro engodo, porque serve de paliativo somente enquanto o militar estiver na ativa. Ao ir para a reserva, perde tudo. Os militares, atualmente, trabalham forçosamente, indo além dos limites físicos e psicológicos, para ter um pouquinho a mais no cheque. Todavia, sabem eles, que ao irem para a reserva, a perda é catastrófica e a vida, a partir daí, passa a ser mais ainda, uma vez que o que vai receber não dar para sobreviverem. Isto quer dizer que a reserva é martirizante, ao invés de benéfica.
Portanto,a corporação tem que ser ouvida pelo Governador, para que o seu discurso de homem bom, sensível e trabalhador, não se transforme numa sentença punitiva para os sofridos militares que com certeza vão ter vida de miséria, juntamente com toda sua família, quando forem para a reserva, o que hoje acontece com quem já se aposentou.
Muito bom, Coronel! O senhor é o único das Associações que se mostra representando a classe, que Deus o abençoe! Minha sincera continência!
Engraçado… Na época que ele fazia parte do hall de José Maranhão, ele não moveu um dedo para pedir algo para a categoria. O aumento é justo e necessário, mas querer dar uma de bom Samaritanos na atual situação, na minha opinião, não passa de oportunismo político.
Ah, se o governador recebesse o fisco, que luta há bastante tempo para que isso acontreça.
Aguardemos
AS PERDAS SALARIAIS VEM OCORRENDO COM TODAS AS CATEGORIAS DE SERVIDORES, SOBRETUDO OS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA, QUE JÁ ACUMULAVAM PREJUÍZOS ANTERIORES. E O CASO DOS ENGENHEIROS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA DO EXECUTIVO , ONDE A EX-SECRETARIA E ENGENHEIRA ARACILBA ROCHA TINHA CONHECIMENTO , JÁ NO GOVERNO RC, QUE ESTAS PERDAS DE ACORDO COM O INPC SUPERAVAM OS 70%(SETENTA POR CENTO), JA CONSIDERANDO OS PCCR AS PERDAS SÃO BEM MAIORES.
PORTANTO, RC ACABOU DE ENTERRAR DE VEZ O SERVIDOR PUBLICO, SEJA CIVIL OU MILITAR, QUE COM APOIO DA MIDIA PAGA PELA SECOM, MAQUIAVAM ESTA REALIDADE.
O Cel Francisco está correto na reivindicações para categoria; o Governo da PB, anunciou para o mês de fevereiro para alguns PMs, prêmios temporário, descongelou as promoções, o ele deixa claro que tem condições de dadar um reajuste a categoria que vem sem reajuste a anos.
Rubão, penso que esta é a oportunidade que a Sociedade Civil organizada tem, no sentido de exigir do Estado o tipo, a espécie e a qualidade da segurança pública desejável por todos. O Cidadão paga os impostos. O Estado arrecada. E o que nos oferece em uma segurança pública absolutamente precária. É preciso apoiar os militares e exigir providências rápidas e eficazes, atendendo as reivindicações justas, merecidas e legítimas, daqueles que cuidam da nossa segurança. Os militares têm famílias, têm filhos, fazem feira e têm contas a pagar. O Estado não tem o direito de escravizá-los lhes remunerando vergonhosamente, condenando diretamente as famílias desses heróis à miséria. E não venham falar em crise. Não existe para o Imperador, para o Judiciário e muito menos para Suas Excelências, os deputados estaduais. O Estado sempre relegou seus servidores, sempre desdenhou da inteligência alheia, sempre fez pouco caso da segurança pública, e tanto tem sido assim que os índices de violência estão aí. É preciso reconhecermos que, se a greve dos militares estourar, o Estado é único responsável pelos sérios e previstos transtornos que advirão. Não serão os militares os vilões da vez, mas o Estado omisso, incompetente e irresponsável, que faz pouco caso com uma tragédia que se anuncia.
Parabéns ao Presidente o caminho é acertado e demonstra serenidade, sabedoria e prudência.