AMIGAS, por Babyne Gouvêa

As amigas Babyne, Simone e Dodora

Muitos escritos há sobre amizade. Mas, convenhamos, existem amigas e amigas, amigos e amigos. Para bom entendedor mínimas palavras bastam.

Imaginem um reencontro entre amigas que são desde a infância, após passagens pela adolescência, fase adulta e atual terceira idade. Preservação da amizade requer discernimento e muito amor.

Com este embasamento se constrói uma bela amizade. Este é o segredo para a solidez de sentimento tão sublime. Não há eventual distanciamento físico que abale esta relação.

E assim a ansiedade tomou conta de mim. Como se fosse um encontro entre namorados, o frisson me fez procurar ficar bonita.

Usei vestimenta escolhida a dedo – de acordo com a importância do encontro. Brincos discretos realçando a indumentária e borrifada com perfume suave, fragrância que uso há mais de três décadas.

Abraços na chegada, depois de uma longa pandemia, tinham um sabor especial. Sabe aquela vontade de ficar eternamente sob um afago caloroso? Foi assim o início de uma tarde inesquecível de três grandes amigas.

Ambiente com arredores verdes da natureza, chuva tênue refrescando os ares, música em harmonia com os assuntos abordados, tudo convergindo para um clima perfeito de conivência.

Descrição de viagem recente, um dos temas das conversas, protagonizado por uma delas. As ouvintes interagem e se inserem, ilusoriamente, nos caminhos da viajante em terras estrangeiras. Demonstração clara de cumplicidade com a amiga narradora.

Total ausência de censura é o fio condutor em momentos fraternos como este. Interceptações acontecem em torno do cardápio a escolher. Os pratos escolhidos incrementam a vontade de confabular e as vidas estabilizadas recebem um brinde.

Brindamos às nossas memórias e ao tempo saudável que permite a nossa união. Afinal, o tempo é o responsável em fazer a vida fraternal acontecer.

É BOM ESCLARECER
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