“EU PREFIRO SER ESSA PSICOPATIA AMBULANTE…”, por José Mário Espínola

Desde que assumiu o cargo, o ministro Marcelo Antonio Cartaxo Queiroga Lopes, da Saúde, vem tentando imprimir a sua marca: a marca da organização, do bom senso, da competência administrativa; enfim, a marca da ciência iluminando as trevas deixadas pelo antecessor.

Uma das maiores dificuldades do ministro Queiroga é a falta ou insuficiência de doses da vacina anti-covid, que o impede de imprimir maior velocidade à imunização dos brasileiros. Por isso,  tenta incessantemente a aquisição de vacinas, seja pela compra, seja pela sensibilização de países ricos que as tenham sobrando. A luta é imensa, o trabalho é hercúleo.

Paralelo a essas ações, o novo ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, tem feito gestões diplomáticas junto ao governo da China para garantir que não faltem vacinas para o Brasil.

Queiroga e o chanceler sabem qual é o resultado de uma vacinação rápida: a salvação do maior número de vidas possível, redução de internações por covid e da ocupação de leitos de UTI e o consequente retorno – o mais brevemente possível – das atividades laborais, favorecendo a recuperação da economia nacional.

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O empenho do ministro da Saúde e do Itamaraty enfrenta, contudo, um inimigo secreto (ou não) dentro do próprio governo a que pertencem. Eles e todos os seus compatriotas sofrem terrivelmente com as ações de um sabotador dos esforços para salvar vidas e livrar da morte quem a covid pode matar.

Não se trata de nenhum terrorista estrangeiro, membro do Exército Islânico ou da Al Fatah. Tampouco é algum ‘comunista’, muito menos petista. E quem seria esse monstro impiedoso que está causando tanto mal à nação?

As evidências mostram ser alguém que alguns fanáticos religiosos chamam de O Messias, que deveria ter vindo para nos salvar daqueles que sabotaram o Brasil, segundo eles. É justamente a pessoa que supostos patriotas chamam de O Mito que veio salvar o Brasil.

Pois… Essa figura está solapando, destruindo, sabotando as ações que os ministros por ele nomeados vêm fazendo para salvar o maior número possível de brasileiros.

Muitos suspeitam que esse inimigo da pátria seja o próprio presidente da República. Afinal, seria inimaginável, em meio a tanto sofrimento e mortes causados pela covid, ver o ocupante do cargo mais importante do Brasil atacar precisamente o nosso maior parceiro comercial e maior fornecedor do insumo com o qual é produzida a vacina salvadora.

Mas foi exatamente o que ele fez ontem. Pela enésima vez, o mandatário pronunciou um discurso violento, virulento (adjetivo talvez mais apropriado), hidrofóbico mesmo, atacando a China.

Injustamente a China, de onde vem a maioria dos dólares de nossas divisas! Logo a China, que produz o componente farmacêutico sem o qual o Butantan, por exemplo, não encheria sequer um frasco de CoronaVac.

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Como pode uma autoridade ser capaz de prestar tamanho desserviço à nação brasileira? Nem Freud explica, embora o problema seja psiquiátrico. Aliás, psicótico.

A única explicação para atitudes suicidas como essas, dotadas de tanta perversidade, tão impatriótica, é que figuras assim não sejam pessoas normais, como eu ou você.

Pessoas assim não são muito diferentes de alguém que tortura e mata uma criança a socos e pontapés, como teria feito aquele vereador acusado de assassinar o enteado, no Rio.

Os manicômios estão cheios de doentes mentais do tipo, portadores de diagnósticos enquadrados na Classificação Internacional de Doenças – CID 10 em F60 (Transtorno específico da personalidade), subclassificado em:

  • F60.1: Personalidade esquizóide;
  • F60.2: Personalidade dissocial;
  • F60.3: Transtorno de personalidade com instabilidade emocional;
  • F60.4: Personalidade histriônica.

No caso em tela, o nosso paciente é mais exatamente portador de transtornos da sua personalidade com instabilidade emocional, agravado por apresentar um pouco dos outros comportamentos.

Quem assim é e age inferniza a vida dos demais, as suas ações contribuem para a morte de pessoas, causando o mal a milhares de famílias. Justifica a necessidade de ser isolado da sociedade, internado num manicômio. Antes que acelere rumo a um milhão a contagem de vítimas fatais da pandemia.

É BOM ESCLARECER
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