A CARNE MAIS BARATA, por Joaci Júnior

Ágatha, segundo a OAB-RJ, entrou para as estatísticas que orgulham Witzel

A carne mais barata do mercado é a carne negra!

Triste Brasil, onde balas “perdidas” fazem a seleção desigual da espécie humana, tiros a esmo que matam crianças, vidas destruídas pela sanha assassina de um maluco travestido de governador. Não à toa, ele festeja a morte como um jogador de futebol comemora um gol.

Triste Brasil, onde um Ministro da Justiça sem qualquer emoção nas palavras diz que lamenta uma fatalidade. Eis um desumano que quer aprovar o direito de matar sem punibilidade, funcionário de um presidente tosco que acha que todo pobre é vagabundo, mas cria três ricos vagabundos que por toda a vida mamaram nas tetas públicas.

Triste Brasil que dizima negros e pobres, usam essas pessoas como alvo e abatem à luz do dia porque a carne mais barata do mercado é a carne negra, como canta Elza Soares.

Triste Brasil que escolheu um maluco inescrupuloso para descomandar esse país e agora envergonha o mundo atônito cada vez que abre a boca, pois não se sabe ao certo se dela saem palavras ou outro sub produto nada cheiroso.

Triste Brasil de Ágatha e tantas outras crianças assassinadas pelo governo bang bang, que usa as áreas pobres da cidade como áreas de prazer para exercitar a morte. Jamais veremos uma ação com tiros a esmo nas áreas de gente rica como as que moram o governador da morte ou aquelas em que moram o presidente e seus rebentos que exaltam torturadores, empregam e homenageiam milicianos e cultivam laranjas.

Triste Brasil da mãe preta e pai João, de Ágathas e Marielles, vítimas de assassinos e dos podres poderes que os maus exercem num país onde “morrer e matar de fome, de raiva e de sede, são tantas vezes, gestos naturais”.

  • Joaci Tavares de Araújo Júnior, o autor, é contabilista
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