FALÁCIA DO DESARMAMENTO (II), por Arnaldo Costa

Vejo e ouço policiais se dizendo experientes afirmando – como que seguindo um manual – que o cidadão não deve reagir ao sofrer qualquer assalto. Esse procedimento pode parecer o mais sensato e o mais seguro. Ledo engano! Traz consigo uma verdade cristalina, ainda não assimilada por esses mesmos policiais. E por consequência, outras tantas pessoas.

É que não reagindo diante do bandido, a pessoa pode ter duas consequências: levar um tiro e morrer; a outra é que o bandido diante dessa propaganda enganosa já sabe que não vai sofrer reação. O meliante, com a sensação de não sofrer reação, fica mais corajoso e seguro. Logicamente, isso facilita a ação de qualquer alma suja.

Gente, diante de um assalto, temos que reagir! Para que essa reação tenha possibilidade de sucesso, a pessoa tem que esperar o momento oportuno.

A arma de fogo é um instrumento como outro qualquer. Por exemplo, se você vai usar uma calculadora eletrônica, mas não sabe como manuseá-la, esse instrumento não serve pra nada ou será utilizado de forma inadequada.

As pessoas portando arma de fogo teriam que participar de treinamento específico e depois ser incentivado para frequentar um clube ou centro de tiro.

Uma curiosidade: no Brasil há milhares de pessoas portando arma de fogo (com ou sem registro). Estranhamente, só há cerca de 270 clubes ou centros de tiro em todo o Brasil, o que é um número baixíssimo considerando termos 310 municípios com mais 100 mil habitantes e comparando com outros países, até menores.

Além disso, enquanto as regiões sul e sudeste têm 207 clubes de tiro, o restante o país só tem 62, ou seja, uma distribuição bastante irregular.

Fazendo uma analogia com o número de igrejas no Brasil, que é gigantesco, nota-se que as pessoas estão muito mais preocupadas com as suas vidas no além (se é que existe). Só na cidade de João Pessoa, são calculadas mil igrejas entre as várias religiões.

“A igreja pode ajudar a salvar sua alma; um clube de tiro pode salvar sua vida ou de outras” (Arnaldo Costa)

O Estatuto do Desarmamento instituído pela Lei 10.826/2003 no (des)governo petista do Lula precisa ser revisto e melhorado, visando adaptá-lo às necessidades de nós brasileiros. Aliás, essa ideia de desarmar o povo é inspirada num dos mandamentos do Decálogo de Lenin, muito seguido pelos esquerdalhas:

“Procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência à causa”.

E completando esse pensamento, o grande estadista Benjamin Franklin já defendia:

“Quando todas as armas forem propriedade do governo, este decidirá de quem serão as outras propriedades”.

Uma informação: recentemente, nos Estados Unidos, ao liberar mais o uso de arma de fogo, os índices de homicídios por arma de fogo diminuíram.

O esforço para o desarmamento tem que ser dirigido para os bandidos e não para as pessoas de bem. E como fazer isso?

  • * liberando o porte de arma de fogo para todo cidadão ou cidadã que precise defender sua integridade física e seu patrimônio;
  • * exigir que todo portador de registro de arma de fogo seja submetido a treinamento de tiro prático como uma das condições para se habilitar ao porte;
  • * incentivar o funcionamento de centros, escolas ou clubes de tiro em cada município deste país.

Aí aparecem aqueles idiotas revestidos de filósofos, como diz Olavo Carvalho, e os defensores dos direitos humanos (deveriam ser defensores de humanos), além dos inocentes úteis afirmando que violência gera violência. Gente, fogo também é combatido com fogo, asseguram os manuais de combate a incêndios florestais.

Uma pergunta: será que bandido tentaria entrar na sua casa ou no seu estabelecimento, sabendo que ali haveria pessoas com arma de fogo devidamente habilitadas para uma possível reação?

Bandido tem que ser tratado como bandido! Como uma alma suja! E reação a bandido tem que ser pra neutralizar esse bandido. Temos que nos conscientizar que bandido é inimigo da sociedade. Se você não se livra do bandido, ele se livra de você! Quer recuperar um bandido, então leva um pra sua casa.

“Bandidão só respeita quem pode matá-lo” (Arnaldo Costa).

Segundo Lucas Silveira, Presidente do Instituto Defesa, 2/3 dos roubos podem ser evitados quando a vítima está armada. E, mais, apenas 3% das tentativas de estupro são consumados quando a vítima está armada. Isso é empoderamento feminino.

Esse mesmo Instituto apresenta 52 mitos em torno do uso de armas de fogo, indo do “O desarmamento foi eficaz para reduzir a criminalidade” até “Armas só servem para matar”, passando pelo “As armas legais vão parar nas mãos de bandidos, que as usam para praticar crimes”. E pra finalizar vem essa que eu peguei pelo whatsapp:

“Estes homens defendiam o direito ao porte de armas: George Washington, James Madison, Thomas Jefferson, Mahatma Gandhi, Abraham Lincoln… Estes aqui não: Adolf Hitler, Stalin, Mao Tse-Tung, Kim Jong-II, Hugo Chaves, Lula.  Alguma pergunta?”

No próximo artigo, vamos falar de alguns mitos e verdades sobre armas de fogo e do PL 3.722/12 que irá refazer o atual Estatuto do Desarmamento.

  • O autor é Professor de Administração Pública. Coronel e ex-SubCmt da PMPB, além de Pós-Graduado em Filosofia.
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2 Respostas para FALÁCIA DO DESARMAMENTO (II), por Arnaldo Costa

  1. Leon Francis escreveu:

    Essa história da arma de fogo também está sendo publicada no Facebook agora.

  2. Hermano José toscano moura escreveu:

    Dez com louvor!