Citados, Cássio e Aécio divulgam nota contra Machado

Após terem sido citados na delação premiada de Sérgio Machado, na últma quarta-feira (15/6), os senadores Aécio Neves, Cássio Cunha Lima e o deputado Antônio Imbassahy escreveram uma nota rebatendo as acusações feitas pelo ex-presidente da Transpetro. Divulgado pelo PSDB, o texto afirma que o delator “usou indevidamente o nome do partido para benefício próprio”.

É com esse parágrafo que o Correio Braziliense introduz em sua edição desta sexta-feira (17) nota assinada pelos líderes do PSDB no Congresso sobre as novas revelações de Sérgio Machado, o ex-presidente da Transpetro que com sua delação já derrubou três ministros do governo interino de Michel Temer. Leia mais clicando aqui.

Empreiteiro confirma pagamento de propinas ao PT através de Vaccari

“Político quando está em campanha, ele só se preocupa com a receita e não controla despesas.” A opinião é do dono da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, ao analisar os repasses de propinas que eram feitos em dinheiro em espécie para políticos, em depoimento ao juiz federal Sérgio Moro, em Curitiba, nesta quinta-feira, 16. O empreiteiro foi uma das testemunhas de acusação contra o marqueteiro do PT João Santana e o dono da Odebrecht, Marcelo Bahia Odebrecht.

Assim O Estado de S. Paulo abre na manhã desta sexta-feira (17) uma das principais matérias da editoria de Política publicadas em seu portal (politica.estadao.com.br). “Pessoa confirmou em juízo que pagava propinas ao PT, via ex-tesoureiro João Vaccari Neto, por ordem do ex-diretor de Serviços da Petrobrás Renato Duque – indicado pelo partido ao cargo. E também que repassou valores em espécie, que não eram de propina, a pedido dos políticos”, acrescenta o jornal.

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Dez anos sem Bussunda. Cassetas contam histórias

RIO – Há exatos dez anos, o Brasil perdia Cláudio Besserman Viana, o Bussunda. Naquele fatídico 17 de junho de 2006 o humorista estava cobrindo a Copa da Alemanha, por trabalho e por amor, quando sofreu um infarto no meio de uma pelada entre amigos. Para marcar a data, “um dia para lembrar de coisas boas e não de sentir tristeza”, como diz Cláudio Manoel, os Cassetas armaram uma pelada, mas não uma pelada qualquer: um jogo com a participação ilustre de Zico e Júnior, ídolos do time do coração de Bussunda, o Flamengo. Além disso, convocados pelo GLOBO, Cláudio Manoel, Beto Silva, Hélio de la Peña e Reinaldo Figueiredo reviraram as memórias para contar algumas das histórias preferidas que viveram ao lado do humorista que viveu os eternos Ronaldo Fofômeno e Marrentinho Carioca, atacante do Tabajara Futebol Clube (aquele do “fala sério”).

(por Liv Brandão, de O Globo. Leia a matéria completa clicando aqui).

Machado cita propinas a Sarney Filho e ao PSDB

“A comparação entre as informações prestadas pela Camargo Corrêa aos procuradores da Lava Jato e a delação premiada de Sérgio Machado, ex-diretor da Transpetro, sugere que a empreiteira omitiu dois pagamentos de suborno”, diz a Folha de S. Paulo em matéria publicada na madrugada desta sexta-feira (17). Machado garante ter pago uma propina de R$ 400 mil a José Sarney Filho, em 2010, e o equivalente hoje a R$ 1,5 milhão para a campanha do PSDB em 1998. “A Camargo Corrêa sempre foi um grande doador das campanhas tucanas”, revelou Machado aos investigadores da Lava Jato.

Sarney Filho, ministro do Meio Ambiente do presidente interino Michel Temer, nega ter recebido recursos ilegais do ex-aliado de seu pai e chamou Machado de “picareta”. Em nota, o PSDB lembra que o delator – senador e líder do partido no governo Fernando Henrique Cardoso – jamais ocupou cargos executivos na gestão tucana, o que o impossibilitaria de negociar vantagens. Segundo a nota, os crimes cometidos por Machado ocorreram na gestão do PT.

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Temer é citado pelo menos 25 vezes em delações e planilhas

Sérgio Machado, o “Gravador-Geral da República”, como diria o irreverente José Simão, divulgou nota na noite desta quinta-feira (16) na qual reafirma que Michel Temer pediu dinheiro (de origem que o presidente interino saberia ser ilícita) para a campanha de Gabriel Chalita a prefeito de São Paulo pelo PMDB, em 2012. O pedido teria sido feito em setembro de 2012 numa conversa na Base Aérea de Brasília.

“Após esta conversa mantive contato com a empresa Queiroz Galvão, que tinha contratos com a Transpetro, e viabilizei uma doação de R$ 1,5 milhão feita ao diretório nacional do PMDB; o diretório repassou os recursos diretamente à campanha de Chalita. A doação oficial pode ser facilmente comprovada por meio da prestação de contas da campanha do PMDB”, diz Machado em sua nota, divulgada após manifestação de Michel Temer negando tanto o encontro quanto o pedido de dinheiro para a campanha de Chalita.

O nome do presidente interino aparece pelo menos 25 vezes em planilhas de supostas propinas e delações premiadas da Lava Jato e operações anteriores da Polícia Federal. Em 2009, durante Operação Castelo de Areia, a PF apreendeu na casa de um executivo da Camargo Corrêa documentos nos quais Temer é citado 21 vezes ao lado de quantias que somam US$ 345 mil.

Em 2014, já com a Lava Jato, nova planilha de executivos da mesma empreiteira relacionava o então vice-presidente a dois pagamentos de US$ 40 mil por projeto de pavimentação em Araçatuba e pela duplicação de uma rodovia em Praia Grande, cada um deles estimado em US$ 18 milhões.

Ainda em 2014, a PF apreendeu um celular de José Aldemário Pinheiro, dono da OAS, e no aparelho descobriu conversas nas quais o deputado Eduardo Cunha questionava o empreiteiro por ele pagar R$ 5 milhões de reais a Temer de uma vez e adiar o repasse a outros líderes do PMDB.

Em 2015, Júlio Camargo, ex-consultor da empresa Toyo Setal, disse aos investigadores da Lava Jato que o lobista Fernando Baiano operava para Renan Calheiros, Eduardo Cunha e Michel Temer no esquema de corrupção da Petrobrás.

Em fevereiro deste ano, o senador Delcídio do Amaral (MS), envolveu Temer em um caso de aquisição ilegal de etanol por meio da BR Distribuidora, ocorrido entre 1997 e 2001, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

(com UOL e Carta Capital)

Campina reabre o Mac e abre o 24ª Salão de Artesanato

Duas boas notícias vêm de Campina Grande nesta quinta-feira (16). A primeira: a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) reabre às cinco da tarde dessa sexta-feira (17) o Museu de Arte Contemporânea da Paraíba (Mac), que toma o lugar do antigo Museu Assis Chateaubriand.

Reabertura com direito a duas exposições: uma do acervo (200 peças) da Fundação Espaço Cultural (Funesc) e a outra de obras da Granja Santana, com destaque para quadros de Tomás Santa Rosa, Di Cavalcanti, Flávio Tavares e Miguel dos Santos.

A segunda boa notícia é a abertura, também nessa sexta (17), às sete da noite, do 24ª Salão de Artesanato da Paraíba, que permanecerá até o dia 3 de julho das 13 às 21h na antiga sede da Ourovel, na Avenida Severino Cabral, mostrando o trabalho de 308 expositores oriundos de 79 municípios.

MP Estadual e do Trabalho recebem denúncia contra delegados

(matéria atualizada às 19h15)

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) e o Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB) receberam denúncia contra delegados de Polícia Civil que teriam sido cooptados pelo Governo do Estado para desmobilizar a categoria em troca de “plantões extras” que representariam mais de R$ 5 mil por mês para cada beneficiário.

O reforço na remuneração dos delegados seria privilégio de uns poucos “que quase duplicam seus salários” (…) através “de um aumento salarial disfarçado que não é estendido aos demais”. Os ditos privilegiados seriam dirigentes sindicais ou de associações criadas para defender os interesses da categoria junto ao governo e, por conta da pretensão cooptação, há muito defenderiam apenas os interesses do governo junto à categoria que dizem representar.

A denúncia consta de requerimento encaminhado no dia 30 de maio último ao Procurador-Geral de Justiça do Estado, Bertrand Asfora, e à ‘Procuradoria Geral (sic) do Trabalho na Paraíba’ (veja documento reproduzido abaixo), que deve ser o MPT. O denunciante não se apresenta com a sua verdadeira identidade. “O anonimato se faz necessário por razões óbvias, mas a documentação anexa não permite dúvidas com relação à situação apresentada”, escreve o requerente.

Segundo quem denuncia, a intenção é ver o que afirma ser investigado e comprovado pelo MPPB e o MPT, que têm competência para buscar na Justiça “a redistribuição desses plantões extra entre todos os integrantes da categoria”.

O blog solicitou na tarde desta quinta-feira (16) um esclarecimento ou posicionamento da Secretaria da Segurança Pública sobre o assunto. No começo da noite, através de sua Assessoria de Imprensa, o secretário Cláudio Lima mandou dizer que “nenhum documento acerca dessa denúncia anônima foi encaminhado à Secretaria de Segurança e Defesa Social”.

DENÚNCIA AO MP X POLÍCIA 2

 

Ricardo vendeu dificuldade antes de anunciar a facilidade de pagar o 13º

Ricardo Coutinho anunciou na noite desta quarta-feira (15) o pagamento de metade do 13º salário dos servidores estaduais, que será feito nessa sexta (17). O anúncio foi feito através do Twitter e na sua tuitada o governador aproveitou para dar uma estocada no prefeito Luciano Cartaxo, de João Pessoa, que fez comunicado idêntico no início da semana, com pompa e circunstância, através de trabalhadas entrevistas à imprensa.

“(Serão) 127 mi (milhões de reais) na economia junina. Sem coletiva”, escreveu Ricardo.

Apesar da alfinetada, ao inaugurar pavimentação de ruas em Mangabeira, o governador não deixou de abordar o pagamento do 13º nas entrevistas que concedeu na manhã desta quinta-feira (16) e, ao meio dia, sua secretária de Administração, Livânia Farias, foi escalada pela comunicação governamental para exaltar o ‘feito’ do chefe em programas de rádio da Capital.

Além desses movimentos que expõem a semelhança entre as estratégias de divulgação e promoção de Ricardo e Cartaxo, custa nada lembrar que até o meio desta semana o governador vendia ao distinto público que enfrentava enorme dificuldade para para fazer o pagamento finalmente anunciado e confirmado.

Após a tuitada, a dificuldade revelou-se, portanto, mais uma tremenda facilidade com que nossos governantes usam de artimanhas para se apresentarem ao mesmo distinto público como heróis ou no mínimo protagonistas de grandes façanhas. Mesmo que a façanha signifique transformar o salário pouco e ruim do servidor de Estado ou município em peça ou argumento de propaganda pessoal.