Assessor da Secretaria de Comunicação Social do Governo do Estado esclareceu na tarde desta quarta-feira (22) que a ‘cachoeira’ que jorrou de aterro no Viaduto do Geisel, em construção na Capital, é perfeitamente normal quando há acúmulo e excesso de água ocasionados por chuva como a que caiu na manhã de hoje na cidade. “Ainda não tem as calhas e sarjetas que serão implantadas para o escoamento da água, porque isso faz parte da fase final da obra”, explicou.

“Noutro lado onde já tem canalizador de água isso não acontece, porque lá tem as calhas e sarjetas para a drenagem superficial. Onde não há, a água junta e se espalha aleatoriamente e provoca o efeito cachoeira que fotografaram e postaram nas redes sociais. Quanto à água acumulada na parte de baixo do viaduto, ou seja, sob o vão que dá acesso ao bairro do Cristo Redentor, essa será escoada através do sistema de drenagem do estádio Almeidão, mas essa conexão somente acontecerá, como disse anteriormente, nos ‘finalmentes’ do serviço”, informou.

Engenheiro consultado pelo blog confirmou as informações repassadas pelo assessor governamental, resumindo da seguinte forma o que ocorre no viaduto e na Lagoa quando chove forte em João Pessoa: “A diferença é que uma obra está concluída (na Lagoa) e a outra (o viaduto) em execução, sem o sistema de drenagem pronto”.

As observações do assessor e do colaborador do blog esclarecem matéria publicada anteriormente sobre as supostas fragilidades das duas obras sob chuva.