Terceirizado na UFPB obrigado a trabalhar após a fuga do PB-1

  Professores, alunos e funcionários da UFPB foram liberados. Terceirizados, não.

Após a fuga em massa do presídio PB-1, empresa terceirizada pela UFPB ignorou ontem (11) a tensão e o risco de todo mundo que trabalha ou estuda no Campus de Mangabeira, em João Pessoa, e não liberou qualquer empregado do expediente.

A atitude de quem chefia os empregados da JTM Service revoltou não apenas seus funcionários. Dirigentes, professores, estudantes e servidores técnico-administrativos da Universidade também ficaram indignados com a situação.

Hamilton Soares, diretor do Centro de Informática que funciona naquele campus, tentou intervir em favor do pessoal da JTM. Em vão. Recorreu à Prefeitura Universitária, que fiscaliza as locadoras de força de trabalho contratadas pela UFPB. Em vão.

O diretor fez apelos pessoalmente aos representantes da empresa e por escrito à administração universitária, lembrando, inclusive, que tanto os docentes quanto os alunos da instituição tiveram suas atividades suspensas em todas as unidades da capital.

Com mais razão ainda os terceirizados deveriam ter sido autorizados a abandonar o local de trabalho no campus mais próximo do presídio de onde fugiram quase cem apenados, aproveitando-se da explosão que arrebentou o portal principal do PB-1.

O blog tentou ouvir a JTM. Ligações foram feitas para o número de contato da sede da empresa em Natal (RN): 084.3198.1350. Em vão.

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