Paraíba perde R$ 1 bi por ano com a corrupção

A terceira etapa do projeto ‘Focco em Movimento’, do Fórum de Combate à Corrupção na Paraíba (Focco-PB), será realizada a partir das 14h desta terça-feira (12) no campus da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) em Sousa, Alto Sertão da Paraíba. O Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB) lidera a atividade, com apoio e envolvimento direto de mais dez órgãos públicos.

Texto de divulgação do evento, distribuído hoje (11) pela Assessoria de Comunicação do MPT-PB, destaca que no Brasil “a corrupção tira anualmente do bolso do cidadão cerca de R$ 200 bilhões”, dos quais R$ 1 bilhão seria a parte que cabe à Paraíba nesse ataque sem tréguas aos cofres públicos.

“Os números da corrupção só aumentam. As consequências? Desemprego, educação precária, o caos na saúde pública, superfaturamentos, obras sucateadas, abandonadas. Por outro lado, a Paraíba tinha (segundo o IBGE), 220 mil desempregados no primeiro trimestre deste ano. Parte do dinheiro desviado no Estado poderia, por exemplo, gerar postos de trabalho para uma parte desses desempregados”, sugere a Ascom/MPT-PB.

A partir das 14h, equipe do Focco-PB (formada por representantes de diversas entidades) estará na Sede I do Campus da UFCG, no Centro de Sousa, coletando denúncias. Já às 19h, no mesmo local, será realizada a Audiência Pública e a entrega da premiação aos ganhadores do Concurso de Redação com o tema “Corrupção – o que você tem a ver com isso?”.

Como participar

As pessoas podem participar da Audiência Pública apresentando sugestões e propostas durante o evento. Além disso, denúncias também podem ser apresentadas de forma anônima, por escrito, remetidas previamente à Procuradoria Regional do Trabalho da 13ª Região, ou por meio do e-mail [email protected], ou ainda, até o final da Audiência Pública, enviadas à Mesa Diretora dos trabalhos, no local do evento.

Segundo o procurador do Trabalho e coordenador estadual do Focco-PB, Cláudio Gadelha, a Audiência Pública tem como objetivo discutir com a população em geral os mais graves problemas relacionados à corrupção, para fins de enfrentamento coletivo dessa prática ilícita, através da participação da sociedade aliada aos órgãos de controle integrantes do Focco. Ele informou que podem participar do evento moradores e representantes de entidades representativas dos municípios da Região Metropolitana de Sousa.

Sobre o projeto

Com o slogan “Corrupção: corte este mal pela raiz”, o Focco está visitando municípios e convidando a população local a fazer parte do movimento. Em cada etapa, o projeto oferece ao público, durante o dia, postos para coleta de denúncias e materiais explicativos sobre o tema, por meio dos diversos órgãos de controle integrantes do Fórum. Já à noite, ocorre a Audiência Pública. Na etapa Sousa, também foi realizado um Concurso de Redação sobre a Corrupção.

O Projeto ‘Focco em Movimento’ tem a intenção de ser desenvolvido, inicialmente, em sete etapas, em sete municípios paraibanos. A ação já aconteceu nos municípios de Patos (em junho deste ano) e em Guarabira, no último dia 2 de agosto.

Participam do projeto, além do MPT, o Tribunal de Contas da União (TCU), Receita Estadual, Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), Funasa, INSS, Controladoria-Geral da União (CGU), Controladoria-Geral do Estado (CGE), Conselho Regional de Psicologia (CRP), Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DENASUS) e Ministério Público Federal (MPF).

  • Com informações e texto de Henriqueta Santiago, Assessora de Comunicação do MPT-PB
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2 Respostas para Paraíba perde R$ 1 bi por ano com a corrupção

  1. RICARDÃO escreveu:

    SE ESTE FOCCO FOSSE DE FÉ JÁ TERIA INDO AO PORTO DE CABEDELO PRA VER AS DENUNCIAS QUE FORAM FEITAS AO MPPB, MPF, TCE E ETC,

  2. Pedro Guido escreveu:

    Parabéns Focco-PB. Essa integração com a sociedade pode gerar uma mudança de comportamento e uma atitude crítica em relação à coisa pública. Só o povo, com apoio e orientação dos órgãos de controle, tem o poder de consertar a política e a administração pública. Torço para que esse modelo seja adotado aqui em Alagoas e nos demais estados. Pedro Guido/FOCCO-AL.