Alto risco de novas epidemias no Sertão da Paraíba

Aedes aegipty, transmissor da dengue, zika e chikungunya (Foto: Ministério da Saúde)

É o que mostra o último Levantamento de Índice Amostral (LIA/Liraa), divulgado pela Gerência Operacional de Vigilância Ambiental da GRS

Todos os 24 municípios que formam a 6ª Gerência Regional de Saúde (GRS), no Sertão paraibano, apresentam risco de registrarem novas epidemias de dengue, zika e chikungunya, este ano, sendo que em 11 deles esse risco é alto.

O Ministério da Saúde considera que o risco de epidemia é considerado baixo quando, em cada 100 imóveis, menos de um (1%) apresenta infestação pelo mosquito Aedes aegipty, que também transmite a febre amarela. Entre 1% e 3,9%, a situação é de alerta ou risco médio. Acima de 4% o risco de epidemia é alto.

Em Malta, o índice de infestação predial (IIP) chegou a 16,1%, absurdamente alto. Em seguida, aparece Matureia com 9,4%. Já em Patos, que é o município-sede da 6ª GRS, quatro em cada 100 casas têm focos do Aedes. No Liraa anterior estava pior (6,4%), mas o risco de epidemia em Patos ainda é alto.

O município de Teixeira conseguiu reduzir o índice de infestação em comparação com o levantamento anterior, caindo de 6.9 para 2.7%. Os menores índices de infestação foram registrados em Passagem (1.1%) e Quixaba (1.5%).

No levantamento anterior somente São José do Bonfim apresentou baixo índice de infestação (0,9%). Porém no boletim atual os números mostram um crescimento em mais de 100%, passando de baixo para médio risco, com 2,1% dos imóveis infestados.

Ações contra o Aedes

A Gerência Operacional de Vigilância Ambiental da 6ª GRS orienta que as ações de combate ao mosquito devem acontecer não apenas no período que antecede as chuvas, mas no ano inteiro. Já os municípios, com apoio da Gerência Regional, devem intensificar as atividades de controle ao vetor dessas doenças.

Na próxima segunda-feira, 15, a Gerência de Saúde, desenvolverá ações educativas nas áreas do Centro de Patos e no bairro Jatobá. “O trabalho de conscientização, de combate ao Aedes tem que ser contínuo. É preciso haver essa cultura de prevenção.Só assim conseguiremos êxito contra o mosquito que tantos males causa à população”, comentou José Leudo de Farias, gerente da 6ª GRS.

  • Com informações de Marcos Eugênio (assessor de imprensa da 6ª GRS)
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