Jeová: Ricardo é alternativa a Lula (Foto: Ascom)

O deputado Jeová Campos (PSB) sugeriu hoje (11), em pronunciamento na Assembleia, que as forças de esquerda do país adotem o governador Ricardo Coutinho como candidato a Presidente da República caso o ex-presidente Lula venha a ser condenado e impedido de disputar o cargo outra vez.

“Creio, plenamente, que Luiz Inácio Lula da Silva será o futuro presidente do Brasil. Mas, se Sérgio Moro tiver coragem ainda de apresentar a sentença que ele fez antes do inquérito deste processo e impedir Lula de ser candidato, pode ter a certeza que o povo rasgará essa sentença nas ruas’, disse.

Na sequência, propôs o nome de Ricardo como alternativa a Lula. “Pela experiência e pelo governo que faz pela Paraíba, por ser também uma opção plausível e oportuna para esse país”, reforçou Jeová, voltando a criticar a postura do juiz federal Sérgio Moro, de Curitiba (PR), e a forma como o magistrado interrogou ontem o ex-presidente.

“Juiz não faz pergunta difícil a interrogado. O interrogado tem que responder às perguntas para esclarecer as dúvidas que o magistrado possa ter pelo fato. Um juiz começar o interrogatório falando em escândalo, que vergonha para a magistratura deste país”, lamentou.

O deputado acusou o juiz da Operação Lava Jato de já ter prolatado a condenação de Lula, sentença que estaria “encomendada” antes mesmo do inquérito. “Aliás, neste caso, o inquérito foi encomendado pela sentença”, corrigiu, fazendo coro com os críticos do processo contra o ex-presidente, que já estaria previamente condenado porque o objetivo seria inviabilizar Lula política e eleitoralmente, de qualquer jeito, com ou sem provas.

Advogado militante, Jeová Campos opina que Moro não tem a menor condição de julgar Lula, por já ter demonstrado em diversas oportunidades parcialidade persecutória em relação ao ex-presidente.

“Ora, um juiz que faz vazamento seletivo, inclusive das conversas, que gravou o depoimento de Yussef para mandar para a Rede Globo, que mandou buscar Lula coercitivamente sem antes ter formalmente notificado ele para comparecer a um ato judicial, perde a condição de magistrado. Esse juiz deveria se averbar suspeito e sair da magistratura, porque ali não é o lugar dele”, afirmou o deputado.

• Com Assessoria de Imprensa do parlamentar