Paraíba precisa de mais 8 mil PMs, mostra levantamento nacional

A Paraíba precisaria contratar pelo menos mais oito mil policiais militares, o que significa praticamente dobrar o número atual de 9.874 PMs, para alcançar o efetivo ideal capaz garantir a segurança dos cidadãos e cumprir o que estabelece a legislação.

É o que demonstra levantamento feito pelo Uol (Universo online) publicado na manhã desta quarta-feira (22) sobre os efetivos das Polícias Militares pelo Brasil. Para fazer os comparativos entre as situações previstas em leis nos estados e a atual composição dos batalhões, o portal do Grupo Folha de São paulo consultou as 27 PMs nas unidades de federação, mais o Departamento Penitenciário Nacional e estatísticas do Anuário Brasileiro da Segurança Pública 2016.

No Nordeste, a tropa da Paraíba só é maior que a de quatro estados: Sergipe (5.200), Piauí (6.000), Alagoas (7.318) e Maranhão (9.138). Das 27 unidades da federação, apenas quatro têm tropas com mais de 80% do efetivo fixado em lei: São Paulo, Ceará e Minas Gerais, além do Espírito Santo. Somando os batalhões, o déficit nacional é de cerca de 170 mil militares.

“Na outra ponta, há casos em que a tropa não é nem sequer metade do efetivo fixado em lei. Em Goiás, onde há a maior distorção, em 2014 o efetivo era de quase 12 mil militares, quando o número previsto em lei supera os 30 mil -38,9% do ideal”, diz a reportagem assinada pelos repórteres Carlos Madeiro e Aliny Gama.

Conclui que para criar os quadros e vagas, as corporações devem ter leis específicas que fixam o efetivo de policiais, com distribuição dos cargos – por patentes e batalhões de atuação, por exemplo. Mas ressalva que a “a lei, porém, não obriga os Estados a manterem os quadros preenchidos, então os números são tratados como o que seria o efetivo ideal do Estado”.

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7 Respostas para Paraíba precisa de mais 8 mil PMs, mostra levantamento nacional

  1. Arnaldo Silva Costa escreveu:

    A verdade é que atualmente a PMPB é “comandada” por um Oficial muito limitado por duas vertentes: uma pela sua própria natureza e outra pelo medo que ele tem do Governador de plantão. Além disso, há nessa Corporação muitas discrepâncias e anomalias. Uma delas é a criação de mecanismos (ilegais) pra forçar os policiais trabalharem mais. Outra é a falta de liderança por parte dos Oficiais, principalmente dos Coronéis que se mostram mais como meros servidores públicos do que policiais militares de verdade. Outra é o medo dos policiais com a aposentadoria, já que vão perder 40% dos seus salários. Outra é que há “caciques do que índios”, ou seja, proporcionalmente, tem muito mais Coronéis e Tenentes-Coronéis do que Praças. Outra é que o atual Comando trabalha mais baseando-se em teorias ultrapassadas, em vez de incentivar o uso de inteligência no emprego da tropa.

    • Arnaldo Silva Costa escreveu:

      Na Polícia Militar da Paraíba, há “mais caciques do que índios”. Essa anomalia é apenas um indicativo das coisas erradas que acontecem nessa Corporação. O Estado da Paraíba pela sua pequena dimensão territorial e de habitantes, não precisava ter 16 Batalhões nem da criação de Comandos Regionais. Essa decisão foi mais eleitoreira do que estratégica. Uma PM deve ocupar o território através de pequenas Unidades (Companhias) e não com sedes de Batalhões que não representam nada para as pequenas cidades, além de gastos desnecessários. Um Batalhão requer mais Coronéis, mas Tenentes-Coronéis, mais Majores e mais Capitães. O que a população precisa é ter Soldados, Cabos e Sargentos nas ruas. E não Oficiais encastelados em seus Quartéis, muitas vezes jogando futebol durante o expediente com a alegação que estão praticando educação física. Basta de tantas besteiras.

  2. Francisco Dantas escreveu:

    Se for tirar o extra remunerado (POR), acabar com à guarda da reserva (GM) e à reforma adiada. Têm militares que trabalham nas férias e licença, se esse pessoal não quiser mais esses extras remunerados, serviço em que o militar trabalha na sua folga; como vai ficar esse Estado? O governador criou vários mecanismos de fazer a tropa trabalhar mais, mas os militares já se cansaram, estamos com uma tropa antiga (velha).

  3. Ricardo escreveu:

    Parabéns pela matéria!

  4. Roberto Alvez escreveu:

    Ricardo recebeu o estado com mais de 10.500 PMs ele não está nem repondo o efetivo coisa básica, outro ponto temos 9000 PMs a metade mas nem todos trabalham no mesmo horário dividam por três esse numero tirem os policias de ferias que ficam nos presídios os que são emprestado a outros órgão como Guarda nacional, é um estado crítico esse, cadê o MP e a Oposição para divulgar esses dados e cobrar uma atitude maior do Governador, todo dia ele nomeia um aliado político que perdeu, não tem desculpa. Governador pelo menos repor o efetivo é sua obrigação e o senhor não esta fazendo.

  5. Thobyas escreveu:

    A quantidade do efetivo da policia militar está errado, é bem menos.