Quem nada encontrou na conta do FGTS deve procurar a SRT

(Imagem: saldofgts.com)

Diante da ansiedade de milhões de trabalhadores que procuram saber o quanto de dinheiro há em suas contas inativas do FGTS, é compreensível a decepção de quem descobre que não tem um centavo a receber. Mas é bem possível que onde trabalha ou já trabalhou não tenham feito depósito algum ou não o fizeram corretamente. Nesse caso, recomendável perguntar à empresa ou pedir informações e providências à Superintendência Regional do Trabalho (SRT).

A repartição, vinculada ao Ministério do Trabalho, é o órgão responsável pela fiscalização dos depósitos nas contas do FGTS. A informação e as dicas sobre como proceder em situações assim foi publicada ontem (20) pela Agência Brasil, em matéria assinada pelo jornalista Marcelo Brandão na qual ele revela que quase 200 mil empresas em todo o país devem FGTS a seus funcionários ou ex-funcionários. Em João Pessoa, a SRT funciona na Praça Venâncio Neiva, 11, Centro.

Segundo o repórter da Agência Brasil, cerca de 7 milhões de trabalhadores não tiveram depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), incluindo contas ativas e inativas, feitos corretamente por seus empregadores. O prejuízo deve somar mais de R$ 100 bilhões. “São 198,7 mil empresas devedoras de depósitos de FGTS, segundo informações da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), órgão vinculado ao Ministério da Fazenda”, acrescenta.

“Com isso, muitos trabalhadores que quiserem sacar o saldo do FGTS de uma conta inativa podem ter problemas. De acordo com a Procuradoria, só em inscrições de empresas na dívida ativa existe um débito de R$ 24,5 bilhões. Contudo, nem todas as empresas listadas entre as devedoras estão inscritas na dívida ativa, ou seja, o valor desse débito é maior. Uma empresa só é inscrita na dívida ativa quando não faz acordo com o Ministério do Trabalho, ou fazer o acordo, mas não o cumpre”, explica a reportagem, ressaltando:

O rombo nas contas dos trabalhadores poderia ser ainda maior. Entre 2013 e 2016, a Procuradoria da Fazenda conseguiu recuperar R$ 466,9 milhões, efetuando a cobrança junto às empresas.

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