Estudo comprova importância da música no tratamento do Alzheimer

(Foto: Ilustração/FM Natal)

Com raríssimas exceções, todo ser humano gosta de ouvir música. Não importa o estilo. Em casa, no carro ou na rua, a música é sempre uma boa pedida. Faz bem à alma, ao coração e à mente, podendo até mesmo ajudar no tratamento do Mal de Mal de Alzheimer.

Segundo estudo de neurologistas alemães, músicas que marcaram uma época ou um momento especial na vida dos portadores da doença fazem com que consigam relembrar datas específicas e significativas da vida deles enquanto ouvem essas canções. Mas, com ou sem Alzheimer, o importante é manter a audição saudável. Caso contrário, não haverá como tirar proveito da música.

“Muitas pessoas já experimentam algum grau de perda da audição a partir dos 40 anos por causa do envelhecimento natural do corpo. Nunca é fácil falar sobre o assunto. Mas, como diz a música de Roberto Carlos regravada pelos Titãs, é preciso saber viver”, lembra a fonoaudióloga Isabela Carvalho.

Ela diz que é preciso saber também envelhecer. “Buscar ajuda médica assim que surgirem os primeiros sinais de perda de audição é a melhor coisa a ser feita, uma vez que o tratamento, geralmente com o uso de aparelhos auditivos, resulta em melhoras significativas na qualidade de vida”, garante.

A música tem mesmo um papel-chave na qualidade de vida dos indivíduos. Diversos estudos, como o da American Music Therapy Association (AMTA, EUA) e o da World Federation of Music Therapy (WFMT, em Gênova, na Itália), mostram que a música traz benefícios para a saúde como um todo, além de influenciar diretamente na vida social das pessoas.

Os pesquisadores revelaram que, de acordo com o ritmo musical que a pessoa escuta e a situação a que ela está submetida, a respiração fica mais ofegante ou tranquila e isso se reflete na pressão sanguínea, que fica mais ou menos forte. Isso previne doenças cardíacas.

Além disso, o aumento da pressão sanguínea melhora o sistema imunológico, o sistema endócrino e a coordenação motora, ajudando ainda na prevenção e tratamento de diferentes doenças físicas e mentais, incluindo estresse e depressão.

  • por Cristina Freitas e Raphaele Gentilli, da Ex-Libris Comunicação Integrada
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