Inquérito sobre morte de agente dentro de delegacia deve ser concluído em 30 dias

Enterro do agente Klaus, hoje pela manhã em Patos (Foto: G1PB)

Designado para apurar o caso do agente assassinado ontem (29) dentro de delegacia em Patos, o delegado Glauber Fontes confirmou hoje que o acusado de matar o policial com um tiro de revólver ou pistola estava com as mãos algemadas para trás e não na frente, como divulgado inicialmente.

Baseado na cidade de Itaporanga, no Vale do Piancó, Glauber foi designado nesta segunda-feira (30) pelo secretário Cláudio Lima, da Segurança Pública, para apurar a morte de Klaus Cruz de Lima, 35 anos, e também de Emerson Benedito Dias, igualmente morto a tiros logo após balear o policial na cabeça.

O fato ocorreu por volta de 11h do domingo no interior da 15ª Delegacia Seccional de Polícia Civil que funciona no Bairro da Maternidade, em Patos. Emerson seria membro do Primeiro Comando da Capital (PCC), de São Paulo, detido horas antes pela pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Klaus teve morte imediata. O homem acusado de matar o agente faleceu a caminho do Hospital Regional de Patos.

A arma com que Emerson atirou no policial pertenceria ao delegado Diego Beltrão. Glauber disse, contudo, que esse detalhe ainda está sendo apurado no inquérito sobre o caso que espera concluir em 30 dias. O delegado já ouviu policiais que se encontravam na Delegacia e outras pessoas, cujos nomes não revelou. Adiantou apenas que está aguardando os laudos das perícias que solicitou para fazer seu relatório.

Klaus Cruz (foto) foi sepultado na manhã de hoje no Cemitério Memorial Jardim da Paz, em Patos. Ele foi homenageado por colegas e também por delegados, oficiais e comandantes militares.

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