ActionAid esclarece sobre petição para criminalizar assédio sexual

A organização ActionAid enviou nesta quinta-feira (5) nota de esclarecimento (leia a seguir) sobre matéria publicada ontem pelo blog sob o título ‘Petição mobiliza brasileiros para tornar crime o assédio sexual’.

Nota de Esclarecimento

A organização internacional de combate à pobreza ActionAid esclarece que a iniciativa da petição que pede a criminalização do assédio em espaço público no Brasil não é de sua autoria. A ActionAid trabalha por direitos e oportunidades iguais para homens e mulheres, e pelo fim da violência de gênero.

Em maio de 2016, a organização divulgou pesquisa mostrando que 86% das brasileiras já tinham sido assediadas em espaços públicos. O levantamento tinha a intenção de chamar atenção para o impacto do assédio sobre as experiências de medo que as mulheres têm ao transitar nas cidades.

A pesquisa foi uma iniciativa da campanha Cidades Seguras para as Mulheres, que a ActionAid realiza em dezenas de países, inclusive no Brasil. A abordagem da campanha é pela melhoria da qualidade de serviços públicos, como iluminação e transporte, a fim de diminuir a vulnerabilidade das mulheres nos espaços públicos.

Apesar de não ter proposto a petição mencionada, a organização considera justa e importante qualquer iniciativa responsável que leve ao debate público sobre a seriedade da violência representada pelo assédio.

  • (por Juliana Câmara, Assessora de Imprensa/Press Officer Brasil)

Nota do Editor

A matéria objeto do esclarecimento da ActionAid deixa claro desde o primeiro parágrafo que a autoria do abaixo-assinado é do movimento ‘Vamos juntas’. Veja:

Uma petição eletrônica do movimento ‘Vamos juntas?’, divulgada hoje (4) pela Change.org, propõe lei que criminalize o assédio às mulheres em locais públicos. Já são mais de 5.500 assinaturas, podendo bater a meta de 7.500 ainda esta semana.

É BOM ESCLARECER
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