Pâmela: “Disciplinem a ciclovia, antes que mais gente morra”

pamela-borio-imagen-zapAtropelada por um ciclista na noite dessa quarta-feira (30/11) em João Pessoa, a jornalista Pâmela Bório (foto) apelou hoje (1º) às autoridades municipais para que disciplinem e fiscalizem o trânsito na ciclovia do Cabo Branco, a mais movimentada da Capital. “É gente andando, patinando ou usando skate no mesmo espaço, na mesma pista onde alguns ciclistas usam a faixa contrária. Já morreu gente, os acidentes se repetem e outras pessoas podem morrer. Que disciplinem o trânsito, antes que mais gente morra”, alertou.

Ela sugeriu que algum trecho da ciclovia poderia ser reservado a skatistas e patinadores, de modo a prevenir ou diminuir acidentes e também incidentes. Discussões em que vez por outra praticantes de atividades físicas ou esportes diferentes se envolvem por conta do tráfego intenso na ciclovia da praia do Cabo Branco, principalmente à noite. Durante o verão, a tendência é que fatos do gênero aconteçam com maior frequência.

Pâmela foi derrubada por alguém que pedalava na ‘contramão’ da ciclovia. Segundo descreveu, seu atropelador era um rapaz “malhado” que justificou a possível imprudência com uma tentativa de desviar de outra pessoa. Ela disse ainda que desmaiou após a queda, mas recobrou a consciência segundos depois. Caminhantes e ciclistas chamaram o Samu para socorrê-la, mas o resgate demorou e ela terminou sendo levada para o Hospital da Unimed  por um amigo.

Queixou-se ainda da demora de atendimento médico, lembrando que chegou por volta das sete e meia da noite no hospital e de lá somente saiu durante a madrugada de hoje, após exames radiológicos que descartaram qualquer fratura. Após cuidados com os ferimentos nas mãos, foi liberada. “Sou eu e a dama de ferro”, brincou, detalhando que o acidente aconteceu no trecho em frente à lanchonete Croassonho.

“Eu vinha da academia e ia para a minha residência. De bicicleta, como sempre”, informou, reafirmando que o fato não a impedirá de comparecer hoje à tarde a uma audiência na Justiça em que está processando uma irmã e uma sobrinha do governador Ricardo Coutinho por agressões físicas que teriam ocorrido no interior da Granja Santana, no dia 7 de setembro do ano passado.

Ex-primeira-dama do Estado, Pâmela Bório alega que foi praticamente sequestrada e levada até a residência oficial do governador para ser espancada por duas parentes próximas do ex-marido. As duas mulheres negam e dizem que as agressões foram apenas verbais e trocadas entre pessoas adultas. A jornalista recorreu à Lei Maria da Penha para processar a ex-cunhada Viviane e Carol, sobrinha de Ricardo.

Segundo o jornalista Helder Moura, que noticiou na manhã desta quinta o atropelamento da ex-primeira-dama, “nos últimos dias, o ex-marido de Viviane, Robert Sabino, veiculou um áudio na Internet afirmando que Pâmela foi realmente atraída até a Granja Santana na noite de 7 de setembro de 2015 para ser espancada e só não morreu porque soube se proteger”.

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Uma resposta para Pâmela: “Disciplinem a ciclovia, antes que mais gente morra”

  1. Arael M. da Costa escreveu:

    Esse atropelamento da ex-primeira dama não foi o primeiro, nem será o último, enquanto não houver um disciplinamento da área, especialmente para coibir o abuso de muitos ciclistas que a utilizam como se fosse um velódromo.
    Uma boa e necessária medida seria do lançamento de redutores de velocidade, de forma idêntica ao que se faz nas rodovias e vias urbanas.
    Não há por que restringir skatistas e outros praticantes de modalidades assemelhadas, mas som de se exigir destes e dos demais, especialmente ciclistas, respeito aos outros, lembrando-lhes que a ciclovia é, à semelhança das calçadas um espaço público e democrático, onde o interesse coletivo é superior.