Zika e chikungunya obrigam triagem de doadores de sangue

(Foto: Divulgação/acreditonisso.com.br)

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Bancos de sangue deverão perguntar, a partir de agora, se o doador teve sintomas ou diagnóstico anterior da doença. Doadores vão passar por uma triagem clínica específica para a prevenção da transmissão do zika vírus e vírus chikungunya por meio de transfusão sanguínea.

O questionário clínico a ser aplicado antes da doação traz perguntas sobre sintomas ou diagnóstico das doenças ou se o doador esteve recentemente em locais com número elevado de casos registrados. A medida está prevista em nota técnica assinada em conjunto pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde, divulgada na última segunda-feira (12).

A decisão baseou-se nas evidências recentes de transmissão do zika e da chikungunya pelo sangue e da transmissão do zika pelo contato sexual com portadores do vírus.

Uma série de requisitos deve ser adotada na triagem de doadores pelos serviços de hemoterapia de todo o País. Com a nova orientação, os candidatos a doar sangue que foram diagnosticados clínica ou laboratorialmente com um dos vírus não poderão doar por um período de 30 dias após a recuperação completa.

Já aqueles que tiveram contato sexual com alguém diagnosticado com zika nos últimos 90 dias deverão esperar ao menos 30 dias após o último contato sexual para doarem sangue.

A nota indica ainda que o período de inaptidão clínica para o candidato à doação poderá ser mais restritivo, caso ele more em uma região com alta incidência do vírus.

Candidatos que tiverem sido infectados pelos vírus ficarão inaptos para doação por 30 dias após a recuperação.

Acesse a Nota Técnica com os critérios de triagem de doadores de sangue para vírus zika e chikungunya.

(Fonte: Ascom/Anvisa)

 

 

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