Ônibus da Guanabara no Rodoshopping de Patos (Foto: arquivo de onibusdaparaiba.com)

Fiquei decepcionado com a empresa Guanabara; eu que sempre fui fã dela. Três foram os motivos.

1. Comprei passagem para Patos (minha e para meu filho), um dia antes da viagem (via internet) e, ao chegar à rodoviária, tive que enfrentar a mesma fila a que me submeteria, caso tivesse comprado na hora. Esperei vinte minutos na fila do guichê e ainda tive que aguentar um desaforo do cara que estava vendendo a passagem, que me disse, todo abusado:

– Ah, o senhor devia ter chegado uma hora antes; quem compra passagem pela internet tem que chegar uma hora antes.
Ou seja: era melhor ter deixado para comprar a passagem na rodoviária.

2. O restaurante de apoio em Soledade é horrível. Guardem esse nome: Restaurante Dona Maria. Atendimento PÉSSIMO, desrespeitoso e demorado. Para se ter uma ideia, eram três da tarde (o ônibus saíra às 12, de João Pessoa) e NÃO HAVIA ALMOÇO; tivemos que nos contentar com sanduíches.

E mais: Ao procurar o banheiro, antes de fazer o pedido, deparei-me com uma placa que dizia que o banheiro dos homens estava interditado e teríamos que usar o do estacionamento do posto, que ficava – pasmem! – a, no mínimo, 60 metros do local.

3. Na volta, ao procurar o guichê, em Patos, confundi-me e perguntei:

– A que horas tem ônibus para Patos.

E o vendedor de passagens, todo abusado:

– Para Patos!?… Para Patos!?…

– Desculpe, amigo (disse eu); enganei-me; é para João Pessoa.

E isso eram nove horas da manhã… Imagine o humor desse rapaz, lá para as três da tarde…

Ainda na volta, outro episódio revoltante, no maldito restaurante de Soledade. Não foi comigo. A senhora que estava sentada na mesma mesa que eu perguntou ao “garçom” onde pagaria: se ali mesmo ou no caixa. A resposta dele:

– Ali no caixa, “véa”.

A GUANABARA precisa repensar o atendimento dela!…

Coisas do monopólio.

(Professor Trindade)