Ordem para explodir banco parte de dentro do PB1, diz oficial PM

A agência atacada na madrugada de hoje (Foto enviada por WhatsApp)

A agência atacada na madrugada de hoje (1º), em Coremas (foto enviada por WhatsApp)

Oficial da mais elevada patente da Polícia Militar da Paraíba revelou nesta quinta-feira (1º) que as ordens para explosão de bancos no Estado partem em sua maioria de dentro do presídio PB-1, de João Pessoa. Quem escolhe quais bancos explodir é um bandido preso que, pelo visto, dispõe de fácil comunicação com os bandos encarregados da ação criminosa.

Facilidade que poderia ser obstruída se o Governo da Paraíba adotasse bloqueadores de celular como aqueles que estão sendo instalados em todas as penitenciárias do Rio Grande do Norte, observou o oficial no contato com o blog, acrescentando que “é do conhecimento da área de Inteligência da PM o nome do líder dos assaltos e explosões”. Pediu, contudo, que a identidade do apenado fosse mantida em sigilo “para não dar notoriedade ao bandido”.

A mesma fonte garante que após a instalação dos bloqueadores nos presídios do Rio Grande do Norte os índices de ataques a banco caíram “abrupta e vertiginosamente”. Sobre a explosão do dia, ocorrida numa agência do Banco do Brasil em Coremas (PB), disse ter informações segundo as quais os assaltantes levaram o cofre interno do banco após o ataque. “Os caixas eletrônicos não foram violados”, informou.

O oficial contou também que o assalto em Coremas foi realizado por 20 homens distribuídos em quatro carros – uma Hilux prata, um Corsa branco, uma picape de marca não revelada e outro automóvel sobre o qual também não há informação. “É verdade também que eles entraram e saíram da cidade atirando e gritando que pertencem a uma facção autodenominado Novo Cangaço”, afirmou.

É BOM ESCLARECER
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Uma resposta para Ordem para explodir banco parte de dentro do PB1, diz oficial PM

  1. Arael Costa escreveu:

    Se é “Novo Cangaço”, que se crie, também, a “Nova Volante”.
    Recente ação policial nos mostra que é possível combater esses assaltos, desde que se capacite a polícia para agir como deve.
    É lamentável que o governo (federal e estadual) não tome uma medida efetiva para combater esse problema, que leva a população a imaginar que acusações como as da advogada Laura Berquó têm seu cunho de verdade.
    Por outro lado, se o poder central teve a capacidade, tão apregoada. de montar um esquema de segurança ímpar para garantir os Jogos Olímpicos, é de se esperar que essa capacidade continue existindo para combater fatos como os assaltos a bancos e a proliferação da marginalidade de pequeno porte, que inquieta a todos.