Onda de assaltos faz da investigação policial uma loteria

Vigilante ferido após troca de tiros com assaltante (Foto: paraiba.com)

Vigilante ferido após troca de tiros com assaltante (Foto: paraiba.com)

Entre tantos vídeos que exibem na Internet e redes sociais cenas do terror que foi o segundo assalto ao Hiperbompreço da BR 230 (Bessa, João Pessoa) em menos de uma semana, o blog selecionou um em particular para compartilhar com os leitores.

Porque esse vídeo em especial tem uma particularidade. Traz a reprodução das imagens de um assaltante atirando contra a vitrine de uma loja e também contra um vigilante do Hiper, pelo que dizem vozes de fundo. O assalto aconteceu ontem (4).

Dentro do que parece ser uma central de monitoramento de câmeras da vigilância eletrônica da loja, uma das vozes pode ser perfeitamente a de um policial confessando a quase impossibilidade de um trabalho de investigação concentrado nesse ou naquele assalto.

“Tá tão complicado no mundo que eu vou… Eu sou um ‘caba’ muito sincero, sabe? Não tem como a gente investigar roubo de ninguém porque todo dia… Três, quatro. Na realidade, a gente tá trabalhando em cima de… Pra ver se prende o ‘caba’ que tá fazendo o assalto. Não é o ‘caba’ que fez o seu assalto, não”, diz o suposto agente ou delegado de Polícia.

Em seguida, o pretenso policial e seu interlocutor, presumivelmente pessoa vinculada à segurança da empresa, passam a lamentar a inferioridade da arma de um vigilante (que saiu ferido do tiroteio) diante da metralhadora ou fuzil utilizado pelo bandido.

Pelo ‘conjunto da obra’, dá para concluir que estamos diante de mais uma confissão de impotência da nossa Polícia diante da facilidade e multiplicidade de assaltos a bancos, caixas eletrônicos, supermercados e diversos outros tipos de estabelecimento comercial, de salão de beleza a farmácias e padarias atacados cotidianamente na Paraíba.

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