Advogada revela quem são os padres que teriam ‘armado’ contra Dom Aldo

Dom Aldo Pagotto (Foto: Veja)

Dom Aldo Pagotto (Foto: Veja)

A advogada Laura Berquó apontou ontem (17) os padres Luiz Antônio de Oliveira, Marcondes Meneses e outros três que não nominou como responsáveis pela “armação” que teria levado Dom Aldo Pagotto a renunciar ao cargo de Arcebispo da Paraíba. A ‘armação’ dos padres, todos de João Pessoa, consistiria em montar denúncias ou espalhar boatos nos quais o ex-arcebispo é acusado, entre outros atos, de proteger padres pedófilos, perseguir movimentos sociais, maltratar pessoas pobres e bajular ricos e poderosos do Estado.

“Padre Luiz Antônio, Padre Marcondes e mais três pelo menos deveriam assumir para a comunidade católica a armação contra Dom Aldo. Seria mais digno e mais másculo, digamos assim”, escreveu Laura no blog Epa Hey! (epahey2015.blogspot.com.br), sugerindo ainda que um deles seria o verdadeiro autor de carta – já publicizada – na qual uma paroquiana revela episódios de assédio sexual e envolvimento homossexual de Dom Aldo durante o período em que esteve à frente da Arquidiocese.

“Padre que diz ter feito opção pelos pobres não é homem em assumir que manda os outros assinarem cartas (pessoas que nem sabem direito do que se trata)”, afirma a advogada, presumivelmente referindo-se ao documento assinado por Mariana José Araújo da Silva, que está sendo processada por Dom Aldo na Justiça por ter feito a carta onde constam acusações ao ex-arcebispo de assediar jovens e manter relacionamentos homossexuais. A carta, já conhecida do público, seria peça importante do processo interno e sigiloso instaurado pelo Vaticano para investigar Dom Aldo.

“Eu fiquei chocada como a Igreja que se diz tão aberta sob o papado de Francisco, preocupado com a opinião pública, é incapaz de mudar o processo canônico e permitir que sacerdotes tenham direito à defesa. Papa Francisco, o senhor subiu muitos pontos com a renúncia de Dom Aldo. A mídia internacional, já preparada para divulgar a renúncia de Dom Aldo (como pedófilo e homossexual) já aguardava a ‘grande limpeza’ que seu heroico papado preparava. Só que o senhor deveria era se envergonhar de usar uma pessoa que não teve defesa como boi de piranha”, disse Laura Berquó em outra postagem sobre o mesmo assunto.

Padre nega complô, mas admite e explica divergências

Procurado por este blogueiro, o Padre Luiz Antônio negou veementemente que ele, o Padre Marcondes e outros tenham planejado, participado ou executado qualquer trama, complô ou conspiração contra Dom Aldo. Admitiu, contudo, que ele e a maioria dos componentes tanto do Colégio de Consultores quanto do Conselho Presbiteral bem como vários outros padres de toda a Arquidiocese abriram sérias divergências com o então arcebispo. Principalmente a partir do momento em que o chefe da Igreja Católica na Paraíba, segundo o padre, passou a desconsiderar critérios estabelecidos pela própria Igreja para acolher candidatos à formação pelo Seminário Arquidiocesano.

Além de não ter observado tais critérios (que primavam pelo rigor na análise da vida pessoal e religiosa dos candidatos ao seminário), Dom Aldo teria enviado a outras dioceses, para serem ordenados, seminaristas que não foram aprovados pelo Conselho Presbiteral da Arquidiocese da Paraíba e no ano seguinte teria ordenado diáconos sem escutar aquele colegiado, pois sabia que alguns candidatos não seriam aprovados no escrutínio do Conselho. Esse fato gerou grande tensão, observa Padre Luiz Antônio.

Ele assegura ainda que os problemas com Dom Aldo não se resumem às denúncias sobre pretensas questões de conduta moral, como foi propalado. Lembrou que desde a chegada à Paraíba no ano de 2004, Dom Aldo protagonizou diversos episódios de maus-tratos a padres, a pessoas humildes, entrou em conflito com movimentos pastorais e sociais, defendeu publicamente o trabalho infantil e, ao mesmo tempo, expoentes políticos que estivessem no exercício do poder.

Pároco da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, do Altiplano, Padre Luiz Antônio acredita que as denúncias contra o agora Arcebispo Emérito avolumaram-se com as Visitas Canônicas à Arquidiocese da Paraíba, feitas por um bispo e um arcebispo, ocorridas em agosto de 2013 e março deste ano. As visitas canônicas são uma espécie de sindicância ordenada pelo Vaticano para apurar fatos suscitados em denúncias ou queixas que podem comprometer a missão da Igreja Católica ou atentar contra as suas normas internas.

Durante essas visitas, informou Padre Luiz Antonio, mais de 40 pessoas – entre padres, religiosos e leigos – foram ouvidas pelos representantes do Vaticano. Tal quantidade de depoentes, argumentou, contradiz a ideia de que um pequeno grupo de padres tenha feito alguma “armação” para se chegar a tal desfecho, qual seja, a renúncia do Arcebispo da Paraíba.

Indignado, Padre Luiz Antônio considera injusta a imputação da responsabilidade que lhe é feita, e a outros padres, pelos últimos acontecimentos na Igreja da Paraíba. Afirma ainda que “armação” contraria, radicalmente, seus princípios e os mais de quarenta anos de absoluta dedicação à Igreja.

É BOM ESCLARECER
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28 Respostas para Advogada revela quem são os padres que teriam ‘armado’ contra Dom Aldo

  1. Regiane escreveu:

    Primeira questão: Impressiona-me a defesa de que devamos refletir a palavra de Deus sem associá-la à nossa realidade neste plano. A Igreja tem a obrigação de defender os menos favorecidos, tem a obrigação de cobrar políticas públicas que atendam a população mais carente. A oração sem ação é vazia; se somos instrumentos de Deus, devemos trabalhar pelo próximo.
    Sobre a renúncia de Dom Aldo: Não sou da Paraíba, não o conheço, nem à realidade que envolve a denúncia contra ele, mas conheço Padre Antônio Luiz de Oliveira há muitos anos, e afirmo, sem medo de errar, que ele é uma das pessoas mais corretas, mas dignas, mais honestas e mais cristãs com quem tive o prazer de conviver. A ele todo meu carinho, todo meu apoio, porque se ele está nesta luta é porque ela tem sentido.

  2. Conheci e convivi pessoalmente com D.Aldo no Seminário sacramentino S. Pio X em Caratinga ( MG) a principio era ardúo defensor e foi membro da famosa TFP ( Tradição , Família e Propriedade) ala ultraconservadora dentro da Igreja Católica, fundada por um leigo. Dr. Plínio Correia de Oliveira, por influência de D. Aldo, nós, seminaristas sacramentinos estivemos em S.Paulo, na sede central da TFP e por ali, passamos por um processo de ” lavagem cerebral”,esta maldita entidade era contra todas as Reformas do Concilio Ecumênico Vaticano II, contra o Papa atual, Paulo VI.
    Depois, eu e ele participamos de um curso de Comunidades Eclesiais de Base, promovida pela Diocese de Caratinga, tivemos uma mudança de 360 graus, eu, pessoalmente fui punido e afastado do seminário , acusado de ser ” Progressista”, a ele , não houve nenhuma censura e punição, será por quê ???? Por suas raízes de tudo que está acontecendo não vejo nenhuma novidade…em síntese, ele nunca foi um bispo progressista e sim um grande conservador sob aparência de um progressista, como disse Jesus, muito sabiamente; ” Lobo vestido com pele de ovelha”””

  3. Adriano Soares escreveu:

    ESSE BISPO FEZ VARIAS ESTRIPULIAS AQUI NA ARQUIDIOCESE DA PARAÍBA…

  4. Conheci e convivi pessoalmente com o Pe. Aldo di Cillo Pagotto no seminário sacramentino S. Pio X, em Caratinga-MG, ele veio de S. Paulo, infiltrado pela TFP ( Tradição, Família, Propriedade) organização católica (?) ultratradicionalista, contrária a todas reformas do Concílio Ecumênico Vaticano II, desde nossos primeiros convívios, infelizmente, apesar de muito culto,inteligente, exímio orador sacro, sempre se revelou muito conservador,arrogante e bastante inquisidor, quando tornou-se bispo auxiliar na Diocese de Fortaleza, mostrou uma imagem de que nunca foi, de um pastor de almas progressista, pura máscara, politicamente sempre defendeu a ideologia da classe dominante, aliado número um da política nefasta do PSDB, DEM,defensor do néo-liberalismo, odiava as chamadas Cebs, movimentos de pastoral da terra ,defensor de latifundiários, contra, totalmente o MST e a Teologia da Libertação, só tinha que dar no que deu. Estou orando por ele, para que se converta ao verdadeiro evangelho dos pobres e oprimidos!

  5. José Zenildo Marques Neves escreveu:

    Sou católico, apostólico, romano e praticante. Tenho, como referências para a minha vida católica e exemplo de vida e coerência na fé 03 pessoas: o papa Francisco, acolhido pelo mundo todo, Dom José Maria Pires, exemplo de pastor que deve ser seguido, e o Padre Luiz Antonio, pároco do Alte Plano Cabo Branco em João Pessoa-PB, homem coerente, transparente, exemplo de padre para qualquer outro padre da igreja católica, sempre divulgando o evangelho de Jesus Cristo, sempre em defesa da justiça social, homem centrado, equilibrado e que, por isso mesmo, aquele que falar mal ou contra qualquer um dos 03 exemplos de vida acima referidos, não merece ser ouvido, por absoluta falta de credibilidade.

  6. Glaucio Alves escreveu:

    Para não falar das interpretações chulas que geralmente são dadas aos textos do Concílio Vaticano II, lembro que a Igreja teve 20 Concílios anteriores. Só que o CV II é o mais manipulado de todos com interpretações convenientes.

  7. Glaucio Alves escreveu:

    Ah, é? Pois, não sei se tenho inteligência mediana ou não, mas eu tenho razões suficientes para dizer que houve muita perseguição, isso sim. Muito bonito dizer que D. Aldo não cumpria determinações da própria Igreja; que não era aplicado o Concílio Vaticano II etc. É: D. Aldo não cumpria muitas determinações da Igreja simplesmente porque muitos NÃO DEIXAVAM! Vamos fazer o seguinte: vamos cumprir o que a Igreja determina: vamos varrer os discursos da Teologia da Libertação das paróquias, vamos celebrar segundo a liturgia da Sacrossantum Concilium (do Vaticano II), falar da salvação das almas e não somente de terra, trabalho, revolução, povo oprimido etc. etc. etc.? Vamos ver se topam?! Creio que, se formos falar de justiça, a medida inicial seria a de cumprir seu compromisso enquanto católico ou sacerdote: ensinar aquilo que a Igreja diz, e não pretender construir outra igreja mudando tudo, menos a “placa”. E aí?, não é mais honesto que aquele que representa uma instituição (para falar em termos bem vulgares) não fale apenas com base na sua própria cabeça nas homilias (padres) ou nas exortações diárias (leigos), atraiçoando o ministério que lhe foi confiado, mas ensine a Sã Doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo? Digam aí, sinceramente…
    A Igreja SEMPRE cuidou dos pobres, mas isso é consequência de olhar os irmãos segundo os olhos de Deus através do que a Igreja, como Mãe que é – e, para além disso, para os não-católicos, é uma instituição que já viveu bastante tempo e sabe o que é bom e o que não é -, prescreve aos seus filhos. É só ver o exemplo dos santos, de obediência, penitência, autoconsciência e verdadeira humildade! A própria Beata Madre Teresa, quando convidada a abrir uma de suas casas por um bispo baiano, disse: “Tá certo, Eminência, eu inauguro a Casa, com a condição que o senhor coloque para cuidar de nós um padre que venha rezar com a gente, e não falar de revolução e teologia da libertação”. Agora, não dá pra falar de obediência de maneira tão seletiva! É muita hipocrisia dizer que D. Aldo era isso ou era aquilo, falar de justiça, quando o primeiro dever de justiça deveria ser, segundo penso, cumprir seu compromisso enquanto católico ou sacerdote: ensinar aquilo que a Igreja diz. Não significa dizer que D. Aldo não tenha cometido erros – ele mesmo o assume -, mas, e quanto este outro trecho da citada carta “desinstalei e desagradei muita gente, por razões facilmente presumíveis”? A carta não contraria a tese do complô, de maneira alguma! Ademais, e a calúnia levantada contra ele pela qual a “denunciante” está respondendo em juízo?

    Se nos dizemos católicos e simplesmente escolhemos, no ensinamento de Jesus (transmitido com fidelidade pela Santa Igreja), aquilo que devemos crer ou não, já não há razão alguma para rezarmos “seja feita a Vossa vontade”, mas cremos somente em nós mesmos.

    • Maria Dutra escreveu:

      Falou tudo o que eu e muita gente pensa.Se esse tipo de coisa continuar vou para uma igreja evangélica. Quero é anseio pela palavra de Deus.Nao que o ouvir um padre ventríloquo, que levou lavagem cerebral, comparar Jesus Cristo com o Bandido Focinho de Porco, como fez D.Jose Maria Pires numa pregação da sexta feira Santa.Ele disse: Jesus não tive direito a um justo julgamento.
      E continuou:-Focinho de Porco também não !

      * focinho de Porco foi um facínora que assassinou friamente pessoas inocentes , principalmente caminhoneiros. Numa ação conjunta a Polícia Federal e a Polícia Militar pegaram o Bandido e sua gangue e os mataram.
      O Senhor Arcebispo não teve palavras para os familiares das vítimas. Mas aproveitou a Basílica de Nossa Se hora das Neves cheia, na sexta feira Santa e fez uma “analogia” entre o destino de Jesus, o filho de Deus Vivo e um bandido.
      E ainda se admiram da quantidade de católicos se passando para as denominações evangélicas.

    • Raimundo Costa escreveu:

      “FERIREI O PASTOR, E AS OVELHAS SERÃO DISPERSAS”. – (Mc. 14, 27).

      Aos amigos:
      DR. ESCÂNDAR NAGIB BORJAILI & PROFA. MARTA ELIFAS PAIXÃO,

      Bonito ver as reações desses dois cristãos com o fato ocorrido com S. E. R. DOM ALDO DI CILLO PAGOTTO, Arcebispo Emérito da Paraíba.
      Não entro no mérito da Cúria Romana e de seu modo de agir. Muito menos no conceito “certo e errado”. Algumas coisas colocamos em Deus. Quero aqui louvar é a atitude desses dois cristãos tributarem estrita estima, ao Pastor ora ferido. Fácil, muito fácil tributar loas na ventura. Bonito, muito bonito, e raro, é ser solidário nas noites escuras às vezes experimentadas.
      Fiquei deveras comovido com o Escândar e com a Marta, e com a dor que de fato contemplei nos dois. Valioso foi os escutar.

      “FERIREI O PASTOR, E AS OVELHAS SERÃO DISPERSAS”. – (Mc. 14, 27).

      Não sou exegeta e nem sei se o versículo pinçado, se aplica. Outrossim vejo que esses 2 bravos amigos nutrem uma estima profunda por Dom Aldo, que me comove. Não se dispersaram. Bravo. Bravíssimo.

      Que nunca paremos no que diz a mídia. Que para além da mídia e da cúpula dessa ou daquela Instituíção Religiosa, saibamos ver os corações generosos. Muitas vezes será nessa generosidade, um belo lugar a contemplar – Deus.
      Ser cristão de fato, muitas vezes nos impelirá a remar contra a correnteza. Remar a favor, é prático e até bem mais fácil, contudo há um pressuposto: pode verdadeiramente não ser o mais saudável exercício a enrejecer a musculatura de nossa fé. Fé infantil ou fé adulta? Ah! Sempre escolhas nos apresentará nosso caminhar…

      O mérito de julgar não é o intuito aqui abordado. Aqui ressalto a beleza da amizade.
      Oremos uns pelos outros e coloquemo-nos no agir de Deus.

  8. luiz escreveu:

    No mínimo se espera que estes padres fiquem suspensos até que as denúncias sejam esclarecidas. Se ao bispo cabe punição pelas acusações, aos acusadores e agora acusados, cabe, ao menos, esperar que se provem inocentes longe de suas funções.

  9. Ricardo Guerra escreveu:

    Penso que ninguém de inteligência mediana acredita nessa versão de complô. O citado bispo, conforme amplamente noticiado na imprensa paraibana, há tempos vinha sendo investigado pela instância superior da igreja católica, inclusive, estaria proibido de ordenar padres e de praticar outros atos. O próprio conteúdo da carta renúncia subscrita pelo bispo (disponível no site da arquidiocese), onde assume erros cometidos e pede perdão, contraria a tese de “armação”. Essa versão de “complô” me lembra fatos recentes ocorridos no Brasil, quando certos políticos, flagrados em situações nada republicanas, para tentar desviar o foco sobre o teor dos fatos, sustentam que a prova foi obtida por meio ilícito ou tentam desqualificar seus acusadores. Na minha opinião é lamentável vê um órgão de comunicação dar publicidade a esse tipo de informação.

    • Maria Dutra escreveu:

      Lamentável é você acreditar nos padres comunistas que estavam muito confortáveis até a chegada de D.Aldo.E que se viram de repente descobertos em sua fraudes.

  10. Carlos Alberto Torres escreveu:

    Senhora advogada, defenda o bispo, mas respeite o Papa Francisco!

  11. Joaquim Lopes escreveu:

    Eu tinha uma grande respeito por padre luiz Antônio, durante muito tempo asisti missa com ele no santuário da Penha. um padre que se junta a outros pra derubar um arcebispo,que vergonha por isso que a igreja católica estar perdendo fiéis para as evangélicas

    • juliana escreveu:

      sou católica, e me sinto envergonhada desses acontecimentos paroquiais, sabemos por muito tempo que a igreja católica mantém em seus quadros muitos homossexuais; Dom Aldo muito ingênuo mexeu nessa ferida, e não soube cicatrizar as mesmas; Dom Aldo por ser muito bom, se compadeceu de alguns, e não os denunciou; confiando na recuperação dos mesmos; e esses já sabendo que não iriam se recuperar, se juntaram, e fizeram com que a “queimação” de Dom Aldo chegasse a Roma, além do mais, todos sabiam que Dom Aldo era contra qualquer religioso na política, pena que o Papa não deu o direito de Dom Aldo se defender!

  12. Andre escreveu:

    Uma árvore é reconhecida pelos seus frutos… Quais os frutos que esse Bispo deixou para a nosso arquidiocese???
    Responder a essa pergunta basta…

  13. Cristiano escreveu:

    A referida Advogada não conhece a realidade Pastoral da Arquidiocese da Paraíba, e se conhece ignora. Como sempre tenho respondido, quando perguntado pelo assunto: Dom Aldo é um administrador e não Pastor. Sua visão de Igreja nunca foi Pastoral e sim Administrativa. Pontos que merecem ser destacados: Sua atuação sempre tendia a defender os Aristocratas dentro e fora da Instituição. Nunca se posicionou a favor dos desfavorecidos como orienta a Igreja desde Medellín, sua opção era clara, e sua prática Pastoral sempre focou no econômico privilegiando sempre determinados grupos políticos, onde em alguns assumiu até pasta. Quanto as perseguições realmente existiram na Arquidiocese por parte dele dos padres que ao mesmo se coligaram, bem como leigos que apóiam essa prática descompromissada com a realidade. A Arquidiocese realmente necessita de uma renovação que tire essa poeira que se acumulou na Cátedra de Nossa Senhora das Neves, que a Igreja da Paraíba volte ser Ministerial, onde cada um exerça o que recomenda o Concílio Vaticano II, seu Ministério, onde apesar da Diversidade busquemos implantar um Reino de Justiça e Paz.

    • Maria Dutra escreveu:

      Reino de Justiça e paz com as bênçãos da foice e do martelo não é? Bendito seja o avanço does Evangélicos!

  14. Sebastião Fernandes leite filho escreveu:

    Não se espera atitudes deste tipo de padres que ao invés de estarem tomando conta de seus rebanhos estão se desfazendo um do outro

  15. oliver escreveu:

    Estão todos ligados apenas a estes padres…. Mas ha outros que foram reduzidos ao.estado leigo e que por não terem mais o sacerdócio passaram seus dias para denigrir, e inventar mentiras contra dom Aldo. Principalmente um que foi de juripiranga e que ate hoje promete que vai acabar com dom Aldo.

  16. Freire escreveu:

    É tudo verdade! Esse padre Luiz é o responsável pela carta. Dom Aldo teve falhas. Uma delas não ter expulso esse padre e sua corja da teologia da libertação.

    • Maria Dutra escreveu:

      Falou tudo! Malditos padres e bispos comunistas! A parte da Igreja Católica da famigerada Teologia da Libertação é responsável pela fundação do PT e todas as misérias que esse partido fez ao Brasil.Continuem assim que em 2040 os Evangélicos serão maioria no Brasil.

  17. João Batista Monteiro escreveu:

    Não podemos falar por ninguém, somente por nos mesmos. Portanto tudo que eu ou alguma pessoa disser sobre este episódio que abalou a Arquidiocese da Paraíba, eh de dsua inteira responsabilidade.
    Pois bem, desde a chegada de Dom Aldo a nossa arquidiocese eu não me senti confortável. Era como se algo me dissesse que ele, não sei porque, não me representava.lembrava-,me de Dom José Maria Pires. Pois não via humildade nos gestos e nem nas palavras de Dom Aldo. O seu relacionamento muito estreito do os políticos de então, especialmente com o governador Cássio Cunha Lima, me deixava, deveras preocupado e temeroso.não tenho e nem nunca tive nada contra Dom Aldo, mas o meu coração não o via como um verdadeiro representante da Igreja de Cristo.
    Lembram-se de quando ele ficou a deriva no mar a bordo de um jet ski? Isto para mim foge a liturgia do seu posto de maior mandatario da nossa Igreja. D. Jose Maria Pires, sem querer estabelecer nenhuma comparação, estaria em Guruji ou em qualquer outra comunidade pobre enfrentandonos políticos poderosos da época.
    Se eu fosse me delongar nos deslizes, omissões e perseguições que Dom Aldo promoveu aqui na Paraíba eu não iria conseguir elenca-las e ainda correria o risco de cometer alguma injustiça, e eu como um mero e obscuro cristão, nao me permitiria.
    Lembram-se padre Júnior, que nunca foi bem visto por Dom Aldo porque era o preferido pelos jovens quando iam se casar?
    São muitas estórias estapafúrdias cometidas por Dom Aldo.
    Ele, infelizmente foi vitima do seu próprio veneno, ou da sua arrogância, não sei.
    Agora, tentar acusar dois ou três padres pela sua queda, eh algo imadmissivel. Principalmente o padre Luiz Antônio de Oliveira.
    Quem conhece e respeita este pastor, a sua bondade e o seu carisma e principalmente a sua doação a Casa de Deus, sabe que ele jamais urdiria um ato tao nefasto, quanto este.
    Vejam a transformação física porque passaram as Igrejas de Guadalupe, Penha, Perpetuo do Socorro, a Igrejimha do Quadramares. Não consigo enumerar os benefícios que este irmão tao querido nos trouxe, principalmente para as nossas almas.
    Que Deus nos abençoe.

    • Marcos Barbosa escreveu:

      Belíssimo enfoque prezado João Batista.

      O Aldo se não devesse alguma coisa não teria renunciado.
      Com a renúncia assumiu sua culpa. Deu um tiro no pé.
      O interessante é uma pessoa como a doutora Laura que não tem conhecimento e causa arriscar o seu ofícioem troca de nada.
      Doutora Laura, onde está seu juramento perante à ordem? O código de ética foi totalmente esquecido.
      Doutora você como operadora do direito deveria pelo menos ouvir ambos os lados. Tomar posição somente de um lado demonstra fraqueza e inexperiência profissional.
      Lamento profundamente.

    • Hellencel escreveu:

      Sabias e belas palavras ???

    • LUIS FERREIRA escreveu:

      Na verdade o que existe hoje na igreja católica apostólica romana, nossa amada igreja são comunista e espiritualistas travestidos de religiosos ou leigos. Algumas de nossas pastorais e movimentos sociais são mais comprometidas com os tratados de LENIN, MAX que com o evangelho de JESUS CRISTO. E o padre ou Bispo ou Arcebispo que não comunguem desses falsos ideais libertários, pois “SE O FILHOS NÃO VOS LIBERTAR NÃO SEREIS VERDADEIRAMENTE LIVRES”, são perseguidos caluniados e execrados. Pois eu posso dizer que a maioria desses falsos representantes de CRISTO, que mesmo sabendo dos dogmas e do compromisso da igreja com a vida, são radicalmente a favor do aborto, da união entre pessoas de mesmo sexo, e as farras que se sucedem depois desses ditos encontros de pastorais sociais descambam em bebedeiras e prostituição. Vocês podem enganar todos nós, mas não enganam a DEUS. Quanto aos pecados de DOM ALDO, eles devem ser entre ELE e DEUS, contudo de uma coisa tenho certeza que aqueles acusam tem muito sujeira em suas almas que o acusado!!!