Delação tende a multiplicar investigados na Operação Andaime

Quase um ano após a sua deflagração, em 26 de junho de 2015, a Operação Andaime já fechou oito acordos de delação premiada que podem aumentar significativamente o número de investigados por fraude em licitações de municípios do Alto Sertão da Paraíba. “Vem muito mais por aí”, avisou nesta segunda-feira (20) um dos principais integrantes da força-tarefa que desbaratou a quadrilha de fraudadores que atuava junto a diversas prefeituras do interior do Estado.

A Operação Andaime uniu contra gestores e empresários corruptos o Ministério Público Federal (MPF), p Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado da Paraíba (MPPB), a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU). Segundo balanço divulgado nesta segunda, em apenas um ano foram abertas 79 investigações e ajuizadas sete ações penais, 19 cautelares, três de improbidade, duas de corrupção empresarial e três de indisponibilidades de bens.

Até serem descobertas, as licitações fraudadas promoviam o enriquecimento ilícito de agentes públicos e políticos com empresários da construção civil que corrompiam também engenheiros e fiscais de obras de prefeituras. Foram mais de R$ 18 milhões desviados do erário. Os MPs já denunciaram formalmente 67 pessoas, mas apenas uma permanece presa. Trata-se do empresário Mário Messias Filho “Marinho”, vendedor de carros em Cajazeiras que em 2008 candidatou-se a prefeito da cidade.

A matéria completa sobre o balanço de um ano da Operação Andaime pode ser lida diretamente no portal do MPF/PB.

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