Fãs de Bolsonaro invadem universidade e atacam alunos

“Eu sou empresária, pago imposto caríssimo pra manter esse parasita. Gay, safado, parasita”, gritou uma mulher a um aluno. “Maconheiro, maconheiro”, emendou. Entre os gritos de guerra, “Golpistas cotistas não passarão”, “Golpistas comunistas não passarão” e “A nossa bandeira jamais será vermelho”, “Uh, é Bolsonaro”, “Bolsonaro presidente” e “Viva Sérgio Moro”.

Entre os manifestantes aparece Kelly Cristina, mais conhecida como Kelly “Bolsonaro”, ativista de direita que invadiu o gramado do Estádio Mané Garrinha em fevereiro, durante o jogo entre Flamengo e Fluminense, com cartaz “Fora, Dilma”. Ela também foi expulsa do Palácio do Planalto, em abril, ao gritar contra a presidente afastada durante o “Encontro com mulheres em defesa da democracia”, que reunia movimentos sociais.

O governador Rodrigo Rollemberg anunciou que determinou à Polícia Civil que apure os responsáveis pelas agressões verbais no campus da UnB. “Determinei à Polícia Civil que apure os casos recentes de ataques a estudantes da UnB com especial atenção. Nosso governo está em sintonia com a sociedade de Brasília, que não aceita atos de intolerância e ódio”, escreveu no Facebook.

Representantes de diversos centros acadêmicos da universidade convocaram um “Ato contra o discurso de ódio, o fascismo e a violência na UnB” para essa segunda-feira (20), às 12h, no Ceubinho.

Do Congresso em Foco

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Uma resposta para Fãs de Bolsonaro invadem universidade e atacam alunos

  1. Laura Berquó escreveu:

    Quando as pessoas perdem sua identidade, não sabem ao que pertencer muitas vezes apresentam esse tipo de comportamento que se manifesta com atitudes racistas, extremistas, doentias. Sim, são doentes que pensam que somente eles têm direitos. Porque somente eles pagam impostos então somente eles têm direitos. O peso do patrimônio é maior que o da dignidade alheia, porque somente eles possuem dignidade. Se do lado de cá eles vissem o quanto são patéticos e entendessem que as leis também podem ser usadas contra elas (mas eles não entendem, creio que se trate de algum distúrbio mental grave). Então grupos são formados para tentar se encontrar uma identidade. Não há respeito à subjetividade nesse tipo de busca pela identidade porque eles estão preocupados em pertencer a um grupo que dê a sensação de que são superiores. É o extremo do complexo de inferioridade disfarçado de supremacia.